segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013


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"Não estamos atrás de favor nem de privilégios", diz Eduardo
Em palestra, há pouco, no seminário “Nordeste, como enfrentar as dores do crescimento”, no Mar Hotel, o governador Eduardo Campos (PSB) criticou a falta de uma decisão política do Governo Federal para dar, efetivamente, ao Nordeste, um tratamento diferenciado, uma política regional arrojada. “Ninguém está atrás de favor nenhum. Não queremos privilégios. As lideranças nordestinas não estão em busca de favores”, desabafou.

Para o governador pernambucano, a desigualdade regional é um freio ao desenvolvimento do País. “Temos que discutir o Brasil com um olhar diferenciado. Não é só no Nordeste que existe desigualdade. São Paulo também é, hoje, um dos centros onde estão latentes as desigualdades, assim como Minas”, disse.

O gestor ressaltou ainda que o Nordeste, por falta de uma política de desenvolvimento regional, continua sem ter uma participação importante na fatia do PIB. “Nada se alterou no País em relação a isso, a contribuição do Nordeste ao PIB. Estudos apontam que 53% do PIB estão concentrados em 54 cidades do Sudeste e Sul. [...] Se crescermos 1% só chegaremos à renda média nacional em 46 anos”, afirmou.
Para ele, o Nordeste tem pela frente o grande desafio de continuar sendo polo atrativo de investimentos. Citou o caso da refinaria de Suape e o novo polo automotivo de Suape. “Em 60 anos – disse o governador – o Nordeste só conseguiu atrair duas plantas automotivas. A nossa – a da Fiat – foi uma grande luta política, que o ex-presidente Lula (PT) nos ajudou e houve uma decisão arrojada da direção da Fiat”, disse.
O governador fez referências ainda ao seu modelo de gestão, destacando o deslocamento de indústrias da capital para o interior.
 Escrito por Magno Martins, às 10h30

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