Brasil e Nigéria firmam acordos e pedem reforma da ONU | |
Em discurso após reunião com Jonathan, a presidenta lembrou que a Petrobras está presente no país há 14 anos, produzindo petróleo. Ela disse que a empresa pretende ampliar a produção e estabelecer presença cada vez mais marcante na Nigéria.“Nós queremos ir além. Queremos estabelecer parceria também na área de energia elétrica, dada a capacidade do Brasil na área de geração hídrica e na construção de grande sistema de transmissão”, disse.
A presidenta disse que tem como objetivo intensificar o apoio ao governo nigeriano no desenvolvimento agropecuário, com a participação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O Brasil deve ajudar também na formação de profissionais da área. Dilma Rousseff acrescentou que estão em análise novos instrumentos de financiamentoe investimento em infraestrutura. “Vamos ampliar a presença do Brasil em todas as áreas que o governo nigeriano julgar importante, como produção de vacinas antirretrovirais, medicamentos genéricos de alto custo”, destacou.
Para a presidenta, o governo nigeriano mostrou claro interesse pela presença do Brasil no país, em igualdade de condições, sem dependência financeira. Na África, a Nigéria é o país mais populoso com mais de 148 milhões habitantes. O principal desafio das autoridades nigerianas é o combate à pobreza.
A presidenta Dilma Rousseff e o presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, também defenderam uma reforma urgente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), para tornar o órgão mais democrático. “Defendemos a necessidade da presença da África e da América Latina no Conselho de Segurança das Nações Unidas”, disse Dilma, em discurso na cerimônia de assinatura de atos de cooperação entre o Brasil e o país africano.
Os chefes de Estado do Brasil e da Nigéria destacaram ainda a relação de “amizade e cooperação” e acertaram trocar informação sobre os candidatos dos dois países a cargos internacionais e apoiar-se mutuamente. A Nigéria é candidata a membro não permanente do Conselho de Segurança e o embaixador brasileiro Roberto Azevedo aspira ao cargo de diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC).
A Nigéria é o principal parceiro comercial do Brasil no continente. De 2002 a 2012, o intercâmbio bilateral apresentou crescimento de 500%, passando de US$ 1,5 bilhão para US$ 9 bilhões. A pauta comercial é formada, principalmente, por combustíveis, açúcar e cereais, apresentando potencial de crescimento e diversificação. (Da Agência Brasil)
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blog do magno martins http://www.blogdomagno.com.br/ | Escrito por Magno Martins, às 18h40 |
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sábado, 23 de fevereiro de 2013
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