Nordeste domina mapa dos acidentes por conta das ocorrências com motos
POSTADO ÀS 13:58 EM 26 DE FEVEREIRO DE 2013
O Nordeste foi a região com maior quantidade de indenizações do Seguro DPVAT - 29%, quando comparado com as outras regiões. A liderança se deve aos acidentes com motocicletas que totalizaram 65% dos pagamentos. A região Sul vem logo a seguir com 28%.
Quando analisadas apenas as indenizações de morte, o Sudeste do país continua em primeiro lugar. A região representa 38% dos benefícios pagos, sendo São Paulo o estado com o maior percentual: 19% das indenizações por morte no Brasil foram entregues aos beneficiários legais das vítimas.
As estatísticas completas do balanço de 2012 do Seguro DPVAT estão disponíveis no site da Seguradora Líder DPVAT, na sala de imprensa, em Boletim Estatístico.
O Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre, mais conhecido com Seguro DPVAT, existe desde 1974. É um seguro de caráter social que indeniza vítimas de acidentes de trânsito, sem apuração de culpa, seja motorista, passageiro ou pedestre. O DPVAT oferece coberturas para três naturezas de danos: morte, invalidez permanente e reembolso de despesas médicas e hospitalares (DAMS).
Quando analisadas apenas as indenizações de morte, o Sudeste do país continua em primeiro lugar. A região representa 38% dos benefícios pagos, sendo São Paulo o estado com o maior percentual: 19% das indenizações por morte no Brasil foram entregues aos beneficiários legais das vítimas.
As estatísticas completas do balanço de 2012 do Seguro DPVAT estão disponíveis no site da Seguradora Líder DPVAT, na sala de imprensa, em Boletim Estatístico.
O Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre, mais conhecido com Seguro DPVAT, existe desde 1974. É um seguro de caráter social que indeniza vítimas de acidentes de trânsito, sem apuração de culpa, seja motorista, passageiro ou pedestre. O DPVAT oferece coberturas para três naturezas de danos: morte, invalidez permanente e reembolso de despesas médicas e hospitalares (DAMS).
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http://jc3.uol.com.br/blogs/blogjamildo/
Com apenas 27% da frota nacional, motos já são responsáveis por 69% das indenizações pagas pelo DPVAT
POSTADO ÀS 13:53 EM 26 DE FEVEREIRO DE 2013
A Seguradora Líder DPVAT acaba de divulgar o balanço com as indenizações pagas pelo Seguro DPVAT de janeiro a dezembro de 2012. No período, foram contabilizadas 507.915 indenizações pagas por morte, invalidez permanente e reembolso de despesas médicas e hospitalares, representando um aumento de 39% em relação ao ano de 2011.
O crescimento do número de indenizações em 2012 foi superior ao aumento da frota, que ficou em 7,9%, quando comparado com 2011, chegando a 74,4 milhões de veículos.
Para a Seguradora Líder DPVAT, administradora do seguro no país, o aumento acentuado das indenizações pagas é impulsionado pelo crescimento de pedidos de invalidez permanente, além de um maior conhecimento da população sobre o acesso ao benefício.
"A quantidade de pessoas que recebem a indenização por invalidez permanente aumentou principalmente devido ao alto número de motociclistas que estão muito mais expostos aos impactos de um acidente. Também temos realizado uma série de campanhas educativas para a população brasileira sobre o direito ao Seguro DPVAT. A Seguradora expandiu os locais de atendimento para a vítima dar entrada no pedido de indenização com a parceria com os Correios", afirma o diretor-presidente da Seguradora, Ricardo Xavier.
Embora representem 27% da frota nacional de veículos, as motocicletas foram responsáveis por 69% das indenizações pagas pelo Seguro DPVAT em 2012. Nestes casos, 72% das vítimas são os próprios motociclistas. Os automóveis, que respondem por 60% da frota nacional de veículos, foram os responsáveis por 25% das indenizações pagas em 2012. Para os acidentes indenizados ocasionados por automóveis, 52% das vítimas foram pedestres. De todas as indenizações pagas em 2012, 58% dos beneficiários foram os motoristas.
O perfil das vítimas que receberam indenização permaneceu estável. A grande maioria é composta por homens de idades entre 18 e 34 anos, representando 40,97% Os homens representaram 77% das indenizações pagas. A maior incidência das vítimas de ambos os sexos foram os motoristas, totalizando 58% sendo 45% destes, do sexo masculino.
O crescimento do número de indenizações em 2012 foi superior ao aumento da frota, que ficou em 7,9%, quando comparado com 2011, chegando a 74,4 milhões de veículos.
Para a Seguradora Líder DPVAT, administradora do seguro no país, o aumento acentuado das indenizações pagas é impulsionado pelo crescimento de pedidos de invalidez permanente, além de um maior conhecimento da população sobre o acesso ao benefício.
"A quantidade de pessoas que recebem a indenização por invalidez permanente aumentou principalmente devido ao alto número de motociclistas que estão muito mais expostos aos impactos de um acidente. Também temos realizado uma série de campanhas educativas para a população brasileira sobre o direito ao Seguro DPVAT. A Seguradora expandiu os locais de atendimento para a vítima dar entrada no pedido de indenização com a parceria com os Correios", afirma o diretor-presidente da Seguradora, Ricardo Xavier.
Embora representem 27% da frota nacional de veículos, as motocicletas foram responsáveis por 69% das indenizações pagas pelo Seguro DPVAT em 2012. Nestes casos, 72% das vítimas são os próprios motociclistas. Os automóveis, que respondem por 60% da frota nacional de veículos, foram os responsáveis por 25% das indenizações pagas em 2012. Para os acidentes indenizados ocasionados por automóveis, 52% das vítimas foram pedestres. De todas as indenizações pagas em 2012, 58% dos beneficiários foram os motoristas.
O perfil das vítimas que receberam indenização permaneceu estável. A grande maioria é composta por homens de idades entre 18 e 34 anos, representando 40,97% Os homens representaram 77% das indenizações pagas. A maior incidência das vítimas de ambos os sexos foram os motoristas, totalizando 58% sendo 45% destes, do sexo masculino.
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As benesses governamentais e o sucateamento da máquina estatal
POSTADO ÀS 13:50 EM 26 DE FEVEREIRO DE 2013
Por Noelia Brito
A publicidade oficial tem propagandeado que Pernambuco se transformou, pelas mãos do governo do Estado, leia-se, gestão Eduardo Campos, num verdadeiro “canteiro de obras”, num oásis de prosperidade, onde a administração pública deu um salto qualitativo nunca antes visto na história deste país, como diria um dos grandes fiadores da quase totalidade de investimentos trazidos para o Estado, o ex-presidente Lula da Silva.
Para tanto, o governador Eduardo Campos contou com financiamentos camaradas do governo federal, via BNDES, empréstimos externos, via BIRD, mas também doou terrenos para implantação de vários empreendimentos privados. O governador também lançou mão de uma agressiva política de renúncia fiscal, através de programas como o PRODEPE, responsável, por exemplo, pela queda nos valores dos repasses do Fundo de Participação para municípios do Sertão, do Agreste e da Zona da Mata pernambucanos e que agora são gentilmente socorridos com o tal “pacote de bondades” do governo estadual, que tirou, como se vê, com uma mão para depois “dar” com a outra. Com que propósito, pergunto eu?
O governo do Estado desapropriou, em 2005, por motivos de utilidade pública, um terreno situado no Km 2, da BR 101 Norte, uma extensa área e a doou, por meio da Lei nº 14.406, de 22 de setembro de 2011, a várias outras empresas. a várias empresas para que ali se instalasse um polo farmacoquímico.
Além disso, essas empresas ainda foram agraciadas com renúncia fiscal de ICMS, prevista pela revisão do PRODEPE, feita ainda em 2007, pelo governador Eduardo Campos, alteração que também beneficiará a fábrica da FIAT, outra beneficiária de uma vasta área territorial doada pelo governo estadual. Como a renuncia se deu sob a forma de concessão dos chamados créditos presumidos, da ordem de 95% do ICMS que teriam que recolher, essas empresas acabaram também se beneficiando com a exclusão desses valores da base de cálculo de tributos federais, como o Imposto de Renda e a Contribuição sobre o Lucro Líquido, por exemplo.
Em suma, essas empresas além de ganharem valiosíssimos terrenos ainda não terão que pagar tributos pelos próximos 12 anos, pelo menos.
Em contrapartida a isso, a pretexto de que houve queda na arrecadação (e agora entendemos o porquê), tomamos conhecimento de que a mesma gestão que se mostra tão pródiga com o empresariado, anuncia contenção de despesas nas atividades essenciais do Estado, ou seja, naquelas áreas que dizem respeito diretamente aos interesses da população que paga e banca as contas que, evidentemente, não serão pagas pelos empresários agraciados com as benesses governamentais.
Segundo matéria publicada, hoje, no Jornal do Commercio, a Promotoria da Saúde, do Ministério Público de Pernambuco, já questiona porque a seleção da Secretaria de Saúde, anunciada na semana passada, não inclui vagas para o Hospital Oswaldo Cruz (Huoc) e o Pronto-Socorro Cardiológico (Procape), nem a nomeação de concursados do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam), serviços vinculados à Universidade de Pernambuco e Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia.
Eu mesma tomei conhecimento de grave denúncia quanto à situação do concurso para Analista de Controle Interno que deveria ser, com toda vênia, alvo da atenção do Ministério Público, quiçá, por sua Procuradoria de Defesa do Patrimônio Público, no intuito de se descobrir as razões pelas quais a Secretaria da Controladoria Geral do Estado de Pernambuco (SCGE-PE) não tem dado continuidade ao referido certame. Será que é porque compete a esses servidores, dentre outras relevantes atribuições, justamente, a fiscalização de pessoas físicas ou jurídicas que recebem valores ou bens do Estado de Pernambuco, como é o caso, por exemplo, de todas as empresas beneficiárias das doações de terrenos e favores fiscais que têm sido a tônica da atual gestão? Por que dos 180 cargos criados com pompa, circunstância e estardalhaço midiático em 2008, pela Lei Complementar nº 119/2008, somente 79 são ocupados atualmente por efetivos, sendo os demais integrantes, todos comissionados ou mesmo contratos temporários que têm sido sucessivamente renovados?
É de se questionar que no momento em que o Estado mais precisa de Analistas de Controle Interno, com empreendimentos faraônicos se instalando em Pernambuco, todos com ajuda governamental, Copas agendadas envolvendo gastos bilionários, dê-se a paralisação de importante concurso público, de altíssimo interesse para a sociedade pernambucana.
Ora, mais que nunca, numa gestão que prima pela transparência, pela eficiência e pelo controle dos gastos, servidores que têm por função também a avaliação do cumprimento de contratos e convênios, o monitoramento das ações governamentais, passando pela fiscalização da prestação de contas dos gestores públicos e a aplicação dos recursos também públicos, são não apenas necessários, mas indispensáveis.
O concurso para Analista de Controle Interno do Estado de Pernambuco se encontra, inexplicavelmente, paralisado desde 20/04/2011, no aguardo, tão somente, do curso de formação para que possam ser nomeados os aprovados, possibilitando, assim, que a Secretaria de Controle funcione com sua força total.
É inconcebível que a queda da receita seja utilizada como justificativa para a paralisação ou o mau funcionamento dos serviços essenciais, quando essa queda de receita é causada voluntariamente por uma política deliberada de favorecimento da iniciativa privada pelo poder público e mais absurdo ainda é que os órgãos responsáveis pela fiscalização da aplicação dessas receitas e do funcionamento da máquina, seja um dos principais atingidos por essas medidas e que, ainda assim, essa política continue sendo a tônica da gestão que hoje comanda nosso Estado, com pretensões de vôos até mais altos, sem que uma visão mais crítica se debruce sobre essa política, que já começa a esboçar seus efeitos deletérios.
Noelia Brito é advogada e procuradora do Município do Recife
A publicidade oficial tem propagandeado que Pernambuco se transformou, pelas mãos do governo do Estado, leia-se, gestão Eduardo Campos, num verdadeiro “canteiro de obras”, num oásis de prosperidade, onde a administração pública deu um salto qualitativo nunca antes visto na história deste país, como diria um dos grandes fiadores da quase totalidade de investimentos trazidos para o Estado, o ex-presidente Lula da Silva.
Para tanto, o governador Eduardo Campos contou com financiamentos camaradas do governo federal, via BNDES, empréstimos externos, via BIRD, mas também doou terrenos para implantação de vários empreendimentos privados. O governador também lançou mão de uma agressiva política de renúncia fiscal, através de programas como o PRODEPE, responsável, por exemplo, pela queda nos valores dos repasses do Fundo de Participação para municípios do Sertão, do Agreste e da Zona da Mata pernambucanos e que agora são gentilmente socorridos com o tal “pacote de bondades” do governo estadual, que tirou, como se vê, com uma mão para depois “dar” com a outra. Com que propósito, pergunto eu?
O governo do Estado desapropriou, em 2005, por motivos de utilidade pública, um terreno situado no Km 2, da BR 101 Norte, uma extensa área e a doou, por meio da Lei nº 14.406, de 22 de setembro de 2011, a várias outras empresas. a várias empresas para que ali se instalasse um polo farmacoquímico.
Além disso, essas empresas ainda foram agraciadas com renúncia fiscal de ICMS, prevista pela revisão do PRODEPE, feita ainda em 2007, pelo governador Eduardo Campos, alteração que também beneficiará a fábrica da FIAT, outra beneficiária de uma vasta área territorial doada pelo governo estadual. Como a renuncia se deu sob a forma de concessão dos chamados créditos presumidos, da ordem de 95% do ICMS que teriam que recolher, essas empresas acabaram também se beneficiando com a exclusão desses valores da base de cálculo de tributos federais, como o Imposto de Renda e a Contribuição sobre o Lucro Líquido, por exemplo.
Em suma, essas empresas além de ganharem valiosíssimos terrenos ainda não terão que pagar tributos pelos próximos 12 anos, pelo menos.
Em contrapartida a isso, a pretexto de que houve queda na arrecadação (e agora entendemos o porquê), tomamos conhecimento de que a mesma gestão que se mostra tão pródiga com o empresariado, anuncia contenção de despesas nas atividades essenciais do Estado, ou seja, naquelas áreas que dizem respeito diretamente aos interesses da população que paga e banca as contas que, evidentemente, não serão pagas pelos empresários agraciados com as benesses governamentais.
Segundo matéria publicada, hoje, no Jornal do Commercio, a Promotoria da Saúde, do Ministério Público de Pernambuco, já questiona porque a seleção da Secretaria de Saúde, anunciada na semana passada, não inclui vagas para o Hospital Oswaldo Cruz (Huoc) e o Pronto-Socorro Cardiológico (Procape), nem a nomeação de concursados do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam), serviços vinculados à Universidade de Pernambuco e Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia.
Eu mesma tomei conhecimento de grave denúncia quanto à situação do concurso para Analista de Controle Interno que deveria ser, com toda vênia, alvo da atenção do Ministério Público, quiçá, por sua Procuradoria de Defesa do Patrimônio Público, no intuito de se descobrir as razões pelas quais a Secretaria da Controladoria Geral do Estado de Pernambuco (SCGE-PE) não tem dado continuidade ao referido certame. Será que é porque compete a esses servidores, dentre outras relevantes atribuições, justamente, a fiscalização de pessoas físicas ou jurídicas que recebem valores ou bens do Estado de Pernambuco, como é o caso, por exemplo, de todas as empresas beneficiárias das doações de terrenos e favores fiscais que têm sido a tônica da atual gestão? Por que dos 180 cargos criados com pompa, circunstância e estardalhaço midiático em 2008, pela Lei Complementar nº 119/2008, somente 79 são ocupados atualmente por efetivos, sendo os demais integrantes, todos comissionados ou mesmo contratos temporários que têm sido sucessivamente renovados?
É de se questionar que no momento em que o Estado mais precisa de Analistas de Controle Interno, com empreendimentos faraônicos se instalando em Pernambuco, todos com ajuda governamental, Copas agendadas envolvendo gastos bilionários, dê-se a paralisação de importante concurso público, de altíssimo interesse para a sociedade pernambucana.
Ora, mais que nunca, numa gestão que prima pela transparência, pela eficiência e pelo controle dos gastos, servidores que têm por função também a avaliação do cumprimento de contratos e convênios, o monitoramento das ações governamentais, passando pela fiscalização da prestação de contas dos gestores públicos e a aplicação dos recursos também públicos, são não apenas necessários, mas indispensáveis.
O concurso para Analista de Controle Interno do Estado de Pernambuco se encontra, inexplicavelmente, paralisado desde 20/04/2011, no aguardo, tão somente, do curso de formação para que possam ser nomeados os aprovados, possibilitando, assim, que a Secretaria de Controle funcione com sua força total.
É inconcebível que a queda da receita seja utilizada como justificativa para a paralisação ou o mau funcionamento dos serviços essenciais, quando essa queda de receita é causada voluntariamente por uma política deliberada de favorecimento da iniciativa privada pelo poder público e mais absurdo ainda é que os órgãos responsáveis pela fiscalização da aplicação dessas receitas e do funcionamento da máquina, seja um dos principais atingidos por essas medidas e que, ainda assim, essa política continue sendo a tônica da gestão que hoje comanda nosso Estado, com pretensões de vôos até mais altos, sem que uma visão mais crítica se debruce sobre essa política, que já começa a esboçar seus efeitos deletérios.
Noelia Brito é advogada e procuradora do Município do Recife
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O PSB e a sucessão presidencial
POSTADO ÀS 12:29 EM 26 DE FEVEREIRO DE 2013
Por Roberto Amaral, na Folha de São Paulo
O PSB não nasceu hoje. Herdeiro das lutas sociais que construíram nossa história, surge em 1947 no bojo da esquerda democrática após a luta contra o Estado Novo.
Em toda a República de 1946, lutou pelo socialismo e pela democracia: defendeu a posse de JK, seu governo desenvolvimentista e a posse de Jango; participou de seu gabinete parlamentarista com João Mangabeira, Hermes Lima e Evandro Lins e Silva; acolheu em seus quadros a saga de Francisco Julião e suas Ligas Camponesas; governou Recife com Pelópidas da Silveira; e presidiu a Petrobras com Francisco Mangabeira.
Com o Ato Institucional número 2, foi para a resistência inorgânica. Muitos de seus líderes passaram a atuar na grande frente que seria o MDB, enquanto outros militantes buscaram outras formas de resistência. Todos, porém, participaram da guerra sem quartel contra a ditadura.
Iniciada a transição para a democracia, logrou reorganizar-se em 1985. Foi uma longa e difícil caminhada. Fez oposição ao governo Sarney, denunciou a tortura em memorável programa de TV e atuou com destaque na constituinte. Defendeu o presidencialismo, o mandato de quatro anos, a penalização da tortura como crime inafiançável, o direito de greve, o turno de seis e a jornada de 40 horas, a unicidade sindical, a reforma agrária, o monopólio estatal do petróleo e dos minerais estratégicos.
Em 1989, seria um dos fundadores da Frente Brasil Popular, que levou Lula ao segundo turno. Opositor ferrenho do governo Collor, teve atuação destacada no seu impeachment, por meio dos senadores Jamil Haddad e José Paulo Bisol, e de Evandro Lins e Silva, um dos advogados da sociedade contra o presidente infrator.
Apoiou Lula em 1994 e 1998 e fez diuturna oposição aos governos FHC. Em 2002, lançou candidatura própria à Presidência para apoiar Lula no segundo turno, apoio que reiterou em 2006. Em 2010, alinhou-se desde cedo na campanha de Dilma Rousseff. Integra os governos de centro-esquerda desde seu primeiro dia.
Os presidentes nacionais do PSB, antes de mim e de Eduardo Campos, são o testemunho de sua vocação: Antônio Houaiss, Jamil Haddad e Miguel Arraes. Deles colhemos um compromisso que estamos sabendo honrar.
Sentimo-nos contribuintes nas vitórias eleitorais e corresponsáveis pelos governos de Lula e Dilma. Defendemos o aprofundamento das conquistas econômicas e a institucionalização dos avanços sociais.
Com nossos justos anseios de crescimento e conquista do poder, defendemos a continuidade do projeto de centro-esquerda, comprometido com a emergência das massas, a criação e distribuição de riquezas, a defesa da soberania nacional, o desenvolvimento econômico e a cidadania. Este projeto não é mais nosso nem do PT e dos demais partidos que compunham a Frente Brasil Popular. Pertence hoje à sociedade brasileira.
Esta história nos dá legitimidade para dizer que o PSB tem um espaço próprio na política brasileira. O partido é, do ponto de vista programático, político, ideológico, moral, histórico, existencial, contra tudo o que representa o neoliberalismo, como tese, e como experiência brasileira.
A tarefa de hoje, como insiste Eduardo Campos, é vencer 2013 e nele assegurar à presidente Dilma o apoio político e social de que carece para vencer a crise agravada. Por isso, discutir sucessão presidencial, sejam quais forem as motivações, desde nobres, mas equivocadas, àquelas movidas pela pequena política, é um desserviço à democracia e ao país.
Encurtar o mandato da presidente, como o faz o debate sobre sua sucessão, só pode render frutos a uma oposição anêmica, sem vigor, sem rumo, perdida em sua profunda e incurável mediocridade.
ROBERTO AMARAL, 65, advogado e cientista político, é vice-presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Foi ministro da Ciência e Tecnologia (2003-2004, governo Lula)
Em toda a República de 1946, lutou pelo socialismo e pela democracia: defendeu a posse de JK, seu governo desenvolvimentista e a posse de Jango; participou de seu gabinete parlamentarista com João Mangabeira, Hermes Lima e Evandro Lins e Silva; acolheu em seus quadros a saga de Francisco Julião e suas Ligas Camponesas; governou Recife com Pelópidas da Silveira; e presidiu a Petrobras com Francisco Mangabeira.
Com o Ato Institucional número 2, foi para a resistência inorgânica. Muitos de seus líderes passaram a atuar na grande frente que seria o MDB, enquanto outros militantes buscaram outras formas de resistência. Todos, porém, participaram da guerra sem quartel contra a ditadura.
Iniciada a transição para a democracia, logrou reorganizar-se em 1985. Foi uma longa e difícil caminhada. Fez oposição ao governo Sarney, denunciou a tortura em memorável programa de TV e atuou com destaque na constituinte. Defendeu o presidencialismo, o mandato de quatro anos, a penalização da tortura como crime inafiançável, o direito de greve, o turno de seis e a jornada de 40 horas, a unicidade sindical, a reforma agrária, o monopólio estatal do petróleo e dos minerais estratégicos.
Em 1989, seria um dos fundadores da Frente Brasil Popular, que levou Lula ao segundo turno. Opositor ferrenho do governo Collor, teve atuação destacada no seu impeachment, por meio dos senadores Jamil Haddad e José Paulo Bisol, e de Evandro Lins e Silva, um dos advogados da sociedade contra o presidente infrator.
Apoiou Lula em 1994 e 1998 e fez diuturna oposição aos governos FHC. Em 2002, lançou candidatura própria à Presidência para apoiar Lula no segundo turno, apoio que reiterou em 2006. Em 2010, alinhou-se desde cedo na campanha de Dilma Rousseff. Integra os governos de centro-esquerda desde seu primeiro dia.
Os presidentes nacionais do PSB, antes de mim e de Eduardo Campos, são o testemunho de sua vocação: Antônio Houaiss, Jamil Haddad e Miguel Arraes. Deles colhemos um compromisso que estamos sabendo honrar.
Sentimo-nos contribuintes nas vitórias eleitorais e corresponsáveis pelos governos de Lula e Dilma. Defendemos o aprofundamento das conquistas econômicas e a institucionalização dos avanços sociais.
Com nossos justos anseios de crescimento e conquista do poder, defendemos a continuidade do projeto de centro-esquerda, comprometido com a emergência das massas, a criação e distribuição de riquezas, a defesa da soberania nacional, o desenvolvimento econômico e a cidadania. Este projeto não é mais nosso nem do PT e dos demais partidos que compunham a Frente Brasil Popular. Pertence hoje à sociedade brasileira.
Esta história nos dá legitimidade para dizer que o PSB tem um espaço próprio na política brasileira. O partido é, do ponto de vista programático, político, ideológico, moral, histórico, existencial, contra tudo o que representa o neoliberalismo, como tese, e como experiência brasileira.
A tarefa de hoje, como insiste Eduardo Campos, é vencer 2013 e nele assegurar à presidente Dilma o apoio político e social de que carece para vencer a crise agravada. Por isso, discutir sucessão presidencial, sejam quais forem as motivações, desde nobres, mas equivocadas, àquelas movidas pela pequena política, é um desserviço à democracia e ao país.
Encurtar o mandato da presidente, como o faz o debate sobre sua sucessão, só pode render frutos a uma oposição anêmica, sem vigor, sem rumo, perdida em sua profunda e incurável mediocridade.
ROBERTO AMARAL, 65, advogado e cientista político, é vice-presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Foi ministro da Ciência e Tecnologia (2003-2004, governo Lula)
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Três dias depois de Ciro Gomes ter atacado Eduardo Campos, Dilma recebe Cid, o irmão, no Palácio
POSTADO ÀS 12:25 EM 26 DE FEVEREIRO DE 2013
A presidenta Dilma Rousseff recebe, nesta terça-feira (26), às 15h, o governador do Ceará, Cid Gomes.
Às 17h, ela se reúne com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Já nesta quinta-feira, Lula estará no Ceará, para dar início à campanha de reeleição de Dilma, com uma caravana. Ciro Gomes já foi convidado. Não se sabe se vai
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Comissão da Verdade de Pernambuco cria página virtual para se aproximar da população
POSTADO ÀS 12:22 EM 26 DE FEVEREIRO DE 2013
A Comissão Estadual da Memória e Verdade Dom Helder Câmara (CEMVDHC) agora está na net. Visando tornar seus trabalhos mais acessíveis à população, também como se comunicar diretamente com os interessados, a Comissão da Verdade criou uma página virtual na rede social Facebook (vá para a páginaAQUI). A iniciativa é positiva, criando um canal direto de acesso às informações sobre os trabalhos da CEMVDHC. A Comissão avisa que as contribuições são bem-vindas.
Instalada em 1º de junho de 2012, a Comissão da Verdade visa esclarecer e tornar pública para a sociedade as graves violações de Direitos Humanos por motivação política ocorridas entre 1946 e 1988, em Pernambuco ou contra pernambucanos em outros territórios.
Instalada em 1º de junho de 2012, a Comissão da Verdade visa esclarecer e tornar pública para a sociedade as graves violações de Direitos Humanos por motivação política ocorridas entre 1946 e 1988, em Pernambuco ou contra pernambucanos em outros territórios.
Postado por Vinícius Sobreira
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