O telhado de vidro dos principais pré-candidatos | |||||||||||
LEANDRO MAZZINI - COLUNA ESPLANADA Os petistas cercarão Aécio Neves (PSDB) pela investigação do MP em Minas do destino de R$ 4 bilhões do orçamento da Copasa. E Eduardo Campos (PSB) será questionado por ceder à Odebrecht, grande doadora de campanha, o saneamento do Grande Recife. A Odebrecht, através da Foz do Brasil, prevê faturar R$ 18 bilhões por 35 anos, tratando de água e esgoto, um setor superavitário para o governo. A um ano do início das campanhas, os partidários dos presidenciáveis já apostam no que pode ser uma ‘guerra de dossiês’ para a eleição presidencial de 2014. | |||||||||||
Escrito por Magno Martins, às 11h30 | |||||||||||
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| Coelho já admite trocar o PSB pelo PT, diz colunista | ||||||||||
O colunista confirma ainda que, convencidos de que Eduardo Campos será candidato a presidente, dirigentes do PT querem precipitar a saída do PSB do governo. Diz que esse desejo já teria sido informado à presidente Dilma pelos ministros Fernando Pimentel (Desenvolvimento) e Aloizio Mercadante (Educação).
''Os petistas também estão inconformados com a ação dos líderes socialistas, o deputado Beto Albuquerque (RS) e o senador Rodrigo Rollemberg (DF), contra a MP dos Portos e ao projeto que dificulta a criação de novos partidos. Avaliam que foi “deslealdade” o tom do programa de TV do PSB na quinta-feira.''
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Escrito por Magno Martins, às 11h00 | |||||||||||
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| Eduardianas | ||||||||||
Neste domingo:
ILIMAR FRANCO – O GLOBO
Candidato ao governo da Bahia, o deputado Geddel Vieira Lima (PMDB), está disposto a abrir seu palanque para o candidato do PSB, Eduardo Campos. Explica: “Tô sempre pronto a cometer erros novos. Palanque duplo nunca mais”.
PAULO MOREIRA LEITE - ISTOÉ
Há uma pergunta que não quer calar entre os petistas. Se Eduardo Campos está apenas testando suas chances presidenciais, como garante, a questão é saber se, caso mude de ideia, poderá encontrar um caminho de volta.
“Ele bate e depois se faz de vítima. O Eduardo Campos está maltratando a presidente Dilma”. José Guimarães - Líder do PT na Câmara dos Deputados (CE)
VERA MAGALHÃES – FOLHA DE S.PAULOSe antes a ordem no PSB era evitar responder às estocadas dos irmãos Cid e Ciro Gomes, agora se consolida a impressão de que eles estão dispostos a deixar a sigla. Cláudio Humberto Eduardo Campos pediu a aliados quem não declarem apoio público a sua candidatura até ser confirmada. Não quer causar-lhes problemas. Em busca de palanques para 2014, o presidenciável Eduardo Campos articula para lançar ex-governadora Wilma de Faria (PSB) candidata ao governo potiguar. Já o PT cogita lançar a deputada Fátima Bezerra.
Luiz Cláudio Azedo – Correio Braziliense:
A segunda frente da presidente Dilma Rousseff para viabilizar a reeleição já no primeiro turno é o Nordeste, onde executa uma operação pesada para inviabilizar ou enfraquecer a candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Fomenta um “racha” no PSB, liderado pelo governador do Ceará, Cid Gomes e pelo irmão dele, o ex-ministro Ciro Gomes.
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Escrito por Magno Martins, às 10h30 | |||||||||||
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| Armando: “Temos que mudar o mapa do emprego” | ||||||||||
Caetés (PE) – Em dois dias de viagens para reuniões de trabalho em dez municípios do Agreste de Pernambuco, sexta-feira (26) e sábado (27), o senador Armando Monteiro foi enfático na defesa da interiorização do desenvolvimento, na desconcentração da economia do Estado. Para ele, é preciso promover uma nova configuração do emprego entre as regiões pernambucanas.
“Temos que mudar o mapa do emprego, interiorizar o desenvolvimento, temos que levar a infraestrutura a todas as regiões, qualificar, capacitar as pessoas, os jovens, porque a cidadania nasce no emprego, nasce na ocupação produtiva”, argumentou o senador, durante encontro com lideranças de Caetés e municípios vizinhos, na residência do prefeito Armando Duarte.
Neste giro pelo Agreste, Armando Monteiro reuniu-se com 21 prefeitos e dez ex-prefeitos, além de representantes da região, que se deslocaram para as cidades por onde o senador passou para discutir os problemas de seus municípios. Apenas na sexta-feira à noite, Armando jantou com 14 prefeitos de diversos partidos, associados à Codeam, a comissão de desenvolvimento do Agreste Meridional, em Garanhuns. O senador esteve ainda em Caruaru, Agrestina, Altinho, Brejão, Bom Conselho, Iati, Venturosa e Alagoinha.
Em cada cidade, Armando discutiu problemas de abastecimento de água, de reforma das unidades de saúde, de atendimento às comunidades atingidas pela seca e de endividamento dos agricultores. Discutiu ainda as maneiras de apoiar as prefeituras na oferta de cursos de qualificação profissional e na implantação de distritos industriais que possam atrair investimentos privados e gerar emprego e renda para suas populações.
Desde o início do mandato de senador, há dois anos, Armando Monteiro já esteve em 112 municípios de Pernambuco. Decidido a não se distanciar das comunidades do Estado, tem viajado para discutir com prefeitos e lideranças locais maneiras de ajudá-los no Congresso Nacional e nos diversos órgãos públicos do governo federal, em Brasília.
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Escrito por Magno Martins, às 10h23 | |||||||||||
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| Minha Casa, Meu Negócio: pernambucanos na jogada | ||||||||||
JOSIE JERONIMO - ISTOÉ
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Escrito por Magno Martins, às 09h00 | |||||||||||
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| Lula e Dilma não querem transformar Eduardo em vítima | ||||||||||
![]() A presidente Dilma não respondeu a nenhuma das críticas que o governador Eduardo Campos fez contra sua gestão, embora as tenha considerado acima do tom. A presidente hesita em ceder às pressões do PT porque teme transformar Campos em vítima. O ex-presidente Lula concorda. No início de abril, num encontro reservado com Dilma, Lula disse que Eduardo ainda pode desistir de concorrer à Presidência. Exatamente por isso, Lula tem adiado um encontro com o governador. Quer lhe dar tempo para rever seu projeto. Enquanto isso, o governador pernambucano continua mandando suas indiretas contra o governo de Dilma. Na semana passada, ele usou o programa de TV do PSB para dizer que o partido pode fazer o Brasil avançar mais. (Com informações da Folha de S.Paulo - Natuza Nery) | |||||||||||
Escrito por Magno Martins, às 08h50 | |||||||||||
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| PT pressiona Dilma a romper com Eduardo Campos | ||||||||||
Natuza Nery - Folha de S.Paulo O objetivo é afastar o que os petistas veem como um aliado ambíguo, que critica o governo publicamente sem abrir mão dos cargos na administração federal. No PT, os que defendem o expurgo de Campos e seus aliados argumentam que assim teriam maior liberdade para tratá-lo como adversário e revidar seus ataques. ENTREGUE OS CARGOS Além disso, os petistas querem os cargos que ele controla na máquina para contemplar outros partidos comprometidos com o apoio à reeleição de Dilma. O PSB controla o Ministério da Integração Nacional, a Secretaria de Portos e a Chesf, uma das maiores estatais do setor elétrico. O PP, que apoia Dilma e tem o Ministério das Cidades, já deixou claro que gostaria de assumir também a Integração Nacional, hoje nas mãos de Fernando Bezerra, indicado por Campos. Bezerra defende a reeleição de Dilma. Políticos de Pernambuco apostam que ele trocará o PSB pelo PT para disputar o governo do Estado com o apoio da presidente. Ele nega que esteja de mudança de partido. | |||||||||||
Escrito por Magno Martins, às 08h40 | |||||||||||
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| Na TV, Dilma copia Eduardo: ''É possível fazer mais'' | ||||||||||
Comerciais produzidos pelo marqueteiro João Santana foram ao ar pela 1ª vez ontem e também têm participação de Lula FERNANDO RODRIGUES * A frase pronunciada por Dilma é praticamente a mesma repetida nos últimos meses por Campos, possível adversário da petista na corrida ao Palácio do Planalto em 2014. Desde ontem, o PT começou a veicular quatro propagandas de 30 segundos nos intervalos comerciais das TVs Os filmes serão transmitidos ainda no dia 30 deste mês e nos dias 2 e 4 de maio. Ao todo, serão 40 inserções na programação nacional de todas as emissoras. O 'é possível fazer mais' foi repetido por Eduardo Campos -- pelo menos oficialmente ainda é aliado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma -- no programa de TV nacional do PSB veiculado na quinta-feira. O slogan tenta transmitir a ideia de que o Brasil está indo bem, mas há como melhorar. No caso de Dilma, ela aparece interagindo com Lula em um dos comerciais petistas. 'Os brasileiros já aprenderam', diz o ex-presidente, 'que é possível ter sempre mais', completa ela. Mais adiante, após o comercial mencionar que os brasileiros já têm 'geladeira, a casinha, o carro' e 'o curso médio, a universidade, depois, o doutorado no exterior', Dilma diz na tela: 'É possível fazer cada vez mais'. A única nuança entre o slogan de Campos e o de Dilma é que ela inclui um 'cada vez' na sua frase. É uma estratégia do marqueteiro João Santana, contratado pelo PT para fazer o lote de comerciais. A lógica de Santana é que o discurso de Campos tem alguma eficácia, ao se mostrar como algo novo e que pode avançar sobre conquistas do país. Era assim que o PT se apresentava no passado. A tática do marqueteiro indica que o PT, para continuar no poder, terá de penetrar no imaginário do eleitor como o partido mais habilitado a fazer 'cada vez mais'. Há também a presença marcante de Lula nos quatro comerciais, até porque os filmes são para celebrar os dez anos do PT no comando do governo federal, completados em janeiro. Nota-se a tentativa do marqueteiro de buscar alguma linguagem diferente da tradicional. Evita usar só as caras de políticos na tela da TV. Em um filme, imagens de Lula e de Dilma se projetam sobre corpos despidos. Os dois dizem: 'Nosso Brasil vai ser cada vez mais o Brasil de todos os brasileiros'. Num outro comercial é usada uma técnica de computação gráfica conhecida como 'morphing'. O recurso permite sobrepor imagens de várias pessoas enquanto suas faces vão se fundindo na tela, com naturalidade. O comercial com pegada mais eleitoral mostra pessoas correndo e saltando 'obstáculos' cenográficos: palavras como 'atraso', 'miséria' e 'discriminação'. Dilma Rousseff é apresentada como a presidente que 'ampliou o Bolsa Família' e está 'moralizando o setor público'. Ao final, aparecem pessoas com bandeiras do Brasil e do PT enquanto o locutor diz: 'O governo Dilma prepara o segundo grande salto brasileiro. O salto mais definitivo da nossa história'. Fica subentendido que a referência é à possível campanha de reeleição de Dilma, em 2014. (* Folha de S.Paulo) | |||||||||||
Escrito por Magno Martins, às 08h00 | |||||||||||
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| No picadeiro | ||||||||||
'Com o Congresso e o STF, a Constituição está na lona.'
O ato cogerador da 'crise' é de Gilmar Mendes, a pedido de um partido do próprio Congresso, o PSB
JÂNIO DE FREITAS *Não é verdade, como está propalado, que o Congresso, e nem mesmo uma qualquer de suas comissões, haja aprovado projeto que submete decisões do Supremo ao Legislativo. A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara nem sequer discutiu o teor do projeto que propõe a apreciação de determinadas decisões do STF pelo Congresso. A CCJ apenas examinou, como é de sua função, a chamada admissibilidade do projeto, ou seja, se é admissível que seja discutido em comissões e eventualmente levado a plenário. A CCJ considerou que sim. E nenhum outro passo o projeto deu. Daí a dizer dos parlamentares que 'eles rasgaram a Constituição', como fez o ministro do STF Gilmar Mendes, vai uma distância só equiparável à sua afirmação de que o Brasil estava sob 'estado policial', quando, no governo Lula, o mesmo ministro denunciou a existência de gravação do seu telefone, jamais exibida ou comprovada pelo próprio ou pela investigação policial. De autoria do deputado do PT piauiense Nazareno Fonteles, o projeto, de fato polêmico, não propõe que as decisões do STF sejam submetidas ao Congresso, como está propalado. Isso só aconteceria, é o que propõe, se uma emenda constitucional aprovada no Congresso fosse declarada inconstitucional no STF. Se ao menos 60% dos parlamentares rejeitassem a opinião do STF, a discordância seria submetida à consulta popular. A deliberação do STF prevaleceria, mesmo sem consulta, caso o Congresso não a apreciasse em 90 dias. Um complemento do projeto propõe que as 'súmulas vinculantes' -decisões a serem repetidas por todos os juízes, sejam quais forem os fundamentos que tenham ocasionalmente para sentenciar de outro modo- só poderiam ser impostas com votos de nove dos onze ministros do STF (hoje basta a maioria simples). Em seguida a súmula, que equivale a lei embora não o seja, iria à apreciação do Congresso, para ajustar, ou não, sua natureza. O projeto propalado como obstáculo à criação de novos partidos, aprovado na Câmara, não é obstáculo. Não impede a criação de partido algum. Propõe, isso sim, que a divisão do dinheiro do Fundo Partidário siga a proporção das bancadas constituídas pela vontade do eleitorado, e não pelas mudanças posteriores de parlamentares, dos partidos que os elegeram para os de novas e raramente legítimas conveniências. Assim também para a divisão do horário eleitoral pago com dinheiro público. A pedido do PSB presidido pelo pré-candidato Eduardo Campos, Gilmar Mendes concedeu medida limitar que sustou a tramitação do projeto no Congresso, até que o plenário do STF dê a sua decisão a respeito. Se as Casas do Congresso votassem, em urgência urgentíssima, medida interrompendo o andamento de um processo no Supremo Tribunal federal, não seria interferência indevida? Violação do preceito constitucional de independência dos Poderes entre si? Transgressão ao Estado de Direito, ao regime democrático? E quando o Supremo faz a interferência, o que é? Ao STF compete reconhecer ou negar, se solicitado, a adequação de aprovações do Congresso e de sanções da Presidência da República à Constituição. Outra coisa, seu oposto mesmo, é impedir a tramitação regimental e legal de um projeto no Legislativo, tal como seria fazê-lo na tramitação de um projeto entre partes do Executivo. O ato intervencionista e cogerador da 'crise', atribuído ao STF, é de Gilmar Mendes -e este é o lado lógico e nada surpreendente do ato. Mas o pedido, para intervenção contra competência legítima do Congresso, foi de um partido do próprio Congresso, o PSB, com a aliança do PSDB do pré-candidato Aécio Neves e, ainda, dos recém-amaziados PPS-PMN. Com o Congresso e o STF, a Constituição está na lona. (* Folha de S.Paulo) | |||||||||||
Escrito por Magno Martins, às 06h00 | |||||||||||
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| Compensa: ela assessora projetos bilionários de multis | ||||||||||
Erenice era consultora jurídica do Ministério de Minas e Energia quando a presidente Dilma Rousseff era titular da pasta. Ex-braço-direito de Dilma, de quem foi secretária-executiva na Casa Civil no governo Lula, Erenice assumiu o comando da pasta quando a petista saiu para disputar a Presidência em 2010. (Informações de O Globo - Fernanda Krakovics e Danilo Farielo) Clique aí e leia na íntegra: Erenice assessora multinacionais em projetos bilionários | |||||||||||
Escrito por Magno Martins, às 05h30 | |||||||||||
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| 1º de Maio quente para Dilma: Centrais vão incendiar | ||||||||||
![]() Em resposta do governo sobre a pauta de 12 itens encaminhada a Dilma Rousseff ao final da marcha de março, as principais centrais sindicais transformarão o 1º de Maio em palanques hostis à presidente. Além da Força Sindical, que franqueará seu showmício a presidenciáveis da oposição e proporá reajustes salariais trimestrais contra a inflação, a CUT, até agora alinhada ao Planalto, ameaça mudar o tom, discutindo calendário de paralisações a partir do Dia do Trabalho. A informação é de Vera Magalhães, na Folha de S.Paulo deste domingo. Segundo a colinista, cientes dos entraves conjunturais para a redução de jornada e o fim do fator previdenciário, sindicalistas afirmam que a presidente sinalizara que agiria para deter a alta rotatividade no mercado de trabalho, o que contemplaria o pleito de ratificação da Convenção 158 da OIT. ''Diante do impasse, Lula avisou que não irá ao ato promovido pela entidade. Dilma enviará os ministros Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral) e Manoel Dias (Trabalho) aos dois eventos. Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB) devem comparecer à festa da Força.'' | |||||||||||
Escrito por Magno Martins, às 05h00 | |||||||||||
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| Tiro de canhão, tiro no pé | ||||||||||
ELIANE CANTANHÊDE * O grande problema não é de forma e de retórica apenas, mas sim de conteúdo. Logo, a crise só acaba com o fim de seus dois pivôs. São eles um projeto que visa aniquilar uma candidatura e enfraquecer a oposição em favor da reeleição da presidente e outro que dá ao Congresso poder de veto em decisões tomadas pelo Supremo Tribunal Federal (Supremo Tribunal Federal!). Seria cômico, não fosse trágico. Até casuísmos têm limite, e o Congresso aprovar a lei pró-Dilma e anti Marina a um ano e pouco da eleição tem um ranço 'bolivariano' incompatível com o Brasil. As regras não favorecem o rei (ou a rainha)? Mudem-se as regras! E o projeto de emenda constitucional aprovado em minutos pela CCJ da Câmara para atacar e retaliar o Supremo é de uma violência e de uma irresponsabilidade poucas vezes vistas na democracia deste país. Uma ousadia sem tamanho, iniciada por um parlamentar do partido do governo e encaminhada alegremente (ou seria o oposto, raivosamente?) pelos que não se conformam com a independência e a lisura do Supremo no julgamento do mensalão. A corte suprema não se rendeu ao poder? Puna-se a corte! Ao se reunirem amanhã, distribuindo sorrisos e amabilidades diante das câmeras, o ministro Gilmar Mendes e os presidentes da Câmara e do Senado, Henrique Alves e Renan Calheiros, darão mostras de civilidade e responsabilidade. Mas o problema transcende a eles. O que Lula, Dilma, o PT e parte do PMDB não percebem é que, radicalizando, fortalecem o outro lado e a ideia de um bloco alternativo ao projeto Lula-Dilma. Os dois projetos e a crise criaram o ambiente perfeito para um acordo de cavalheiros (e de damas) entre Aécio, Eduardo Campos, Marina e seus seguidores. Seriam tiros de canhão, viraram um tiro no pé do PT. (* Folha de S.Paulo) | |||||||||||
Escrito por Magno Martins, às 03h40 | |||||||||||
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| Golpe militar | ||||||||||
CARLOS BRICKMANN E há quem, irritado com políticos que mamam nas tetas do Estado, defenda a volta dos militares. Mas falemos também de civis. O Conselho Nacional do Ministério Público decidiu que o procurador Demóstenes Torres, aquele ex-senador do DEM goiano muito amigo do bicheiro Carlinhos Cachoeira, tem cargo vitalício. Não dá para trabalhar, depois de perder o mandato de senador; então, recebe e fica em casa. Dia do Trabalho, 1º de Maio. Em louvor ao enobrecedor trabalho dos trabalhadores, o Senado determinou que os senadores descansem a semana inteira. | |||||||||||
Escrito por Magno Martins, às 02h50 | |||||||||||
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| A fé e a razão | ||||||||||
CARLOS CHAGAS Desde tempos imemoriais que a Humanidade assiste o duelo entre a fé e a razão. Muita gente tentou conciliar os dois valores, de Aristóteles a Santo Thomaz de Aquino, mas, na verdade, o conflito permanece. Tome-se a presidente Dilma que tem declarado ser preciso acreditar que o Brasil não vai ter crise energética. Detalhou mais, acentuando que vamos descobrir o gás que precisamos descobrir ou vamos comprar o gás que precisamos comprar. É preciso acreditar nisso. Somente acreditando vamos ver as coisas acontecerem.Trata-se de verdadeira manifestação de fé. O problema é que a razão aponta no sentido oposto. A Petrobrás já começou a racionar o gás. Cortou 17% da distribuição no eixo Rio-São Paulo. A falta de chuva contribui racionalmente para o temor de vir a faltar energia hidrelétrica. A falta de recursos marca outro ponto para a razão, no que diz respeito à inacabada terceira usina nuclear de Angra III. E a falta de pudor da indústria petrolífera internacional fecha o placar, sabotando a alternativa do etanol como combustível renovável e limpo. Vamos ter fé, como apregoa a presidente, mas se a fé move montanhas, não se tem notícia de que possa extrair gás de onde a Petrobrás não investiu, ou seja, em amplas regiões do território nacional. Muito menos a fé irá obrigar o presidente Evo Morales a aumentar as exportações para o Brasil. Um pouquinho de força talvez gerasse melhores resultados. A lição que fica é de que as coisas podem não acontecer, mesmo se acreditando nelas. | |||||||||||
Escrito por Magno Martins, às 02h00 | |||||||||||
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| Crime sem castigo | ||||||||||
CARLOS BRICKMANN O Menor P esteve preso, por tráfico de drogas, de 2003 a 2007. Como prêmio por seu comportamento no presídio, recebeu o benefício da progressão de pena e passou ao regime semiaberto - trabalharia de dia e ficaria de noite na cadeia. Não trabalhou nem voltou à cadeia; retornou livremente ao crime organizado, em lugar certo e sabido. E a Polícia? Oferece R$ 2 mil de recompensa a quem o denunciar. Quem arriscaria sua vida por R$ 2 mil - e ainda sabendo que, por telefone, com hospedagem paga pelo contribuinte, ele continuaria comandando seus traficantes e, graças aos benefícios legais, estaria solto de novo em pouco tempo? Mas o Menor P é um entre muitos. Lembra do assassínio do cartunista Glauco e de seu filho, há três anos? O matador, Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, foi considerado louco e ficou em tratamento. Em três anos, veja só, sarou! A juíza Telma Aparecida Alves disse que ele será solto, embora ela não possa garantir que não voltará a cometer crimes. E sua segurança, caro leitor? Deixa isso pra lá. | |||||||||||
Escrito por Magno Martins, às 01h00 | |||||||||||
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| Novo visual de Aécio já alimenta comentários de colegas | ||||||||||
Uma das mudanças que tem despertado os comentários de deputados e senadores é uma suposta intervenção que Aécio teria feito nos dentes. O sorriso do senador ganhou um contorno mais definido e alinhado. Há quem jure que Aécio já fez aplicações leves de Botox em pelo menos duas áreas do rosto: a ruga que tem entre os olhos e os pés de galinha. Mas um dos comentários mais comuns se refere à cabeleira do tucano. Aécio Neves é adepto há algum tempo dos implantes de cabelo, que realiza com o dermatologista e cirurgião plástico de Ribeirão Preto, João Carlos Pereira. Aécio vai estrelar no mês que vem o programa de TV e as inserções do PSDB. Nas palavras de um colega de partido do senador: “Vai sair a Morena da novela, e vai entrar o moreno do Botox”. (Do blog Poder Online - Clarissa Oliveira) | |||||||||||
Escrito por Magno Martins, às 23h00 | |||||||||||
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| Ex-prefeita de Sertânia vai devolver dinheiro aos cofres públicos | ||||||||||
O convênio era para a realização do FESTIVAL DA CULTURA ESTUDANTIL de 2010 e, segundo o Ministério, há ausência de comprovação da existência de alguns itens que constam como despesas realizadas, o que deixa a entender que a prefeita apresentou as notas das despesas, mas não comprovou, na forma da lei, que realmente recebeu o serviço ou produto pelo qual efetuou o pagamento. O prazo dado pelo Ministério é de 15 dias para que a ex-prefeita efetue o ressarcimento aos cofres públicos. Apesar dessa irregularidade ter sido cometida pela ex-gestora, o Município se encontra penalizado pela desaprovação dessas contas, pois resultou numa restrição junto ao CAUC – CADASTRO ÚNICO DE CONVÊNIOS, o que impede de receber transferências voluntárias do Governo Federal. Quanto a isso, já estão sendo tomadas todas as providências legais, para a retirada dessa restrição. Mais uma vez, aguardaremos o pronunciamento da ex-prefeita Cleide, quanto a mais essa ilegalidade deixada de herança para o atual prefeito e quanto a devolução aos cofres públicos do valor determinado pelo Ministério. | |||||||||||
Escrito por Magno Martins, às 22h30 | |||||||||||
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| PT de Paulista continua na oposição. 20 votos contra 12 | |||
A chapa que participou da reunião contou com 53 pessoas, destas, 29 assinaram um documento aprovando a continuidade na postura de oposição política do PT à gestão atual da Prefeitura e a substituição dos membros que na semana passada aprovaram o apoio ao prefeito. Durante o encontro de hoje, foi apresentado um dos processos que estão tramitando na Justiça contra o atual prefeito de Paulista, a Ação de Investigação Judicial Eleitoral, de número 77-59.2012.06.17.0146, que está com o juiz da 146ª Vara, com 21 volumes e 4.311 páginas. | ||||
Escrito por Magno Martins, às 22h22 |
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