domingo, 28 de abril de 2013

O telhado de vidro dos principais pré-candidatos
LEANDRO MAZZINI - COLUNA ESPLANADA 
 Inevitavelmente os três principais pré-candidatos ou suas gestões têm telhados de vidros: O PSDB vai cobrar de Dilma Rousseff e do PT a misteriosa compra da refinaria falida de Pasadena (EUA) por US$ 1,2 bilhão, enquanto era avaliada em 10% disso.
Os petistas cercarão Aécio Neves (PSDB) pela investigação do MP em Minas do destino de R$ 4 bilhões do orçamento da Copasa.
E Eduardo Campos (PSB) será questionado por ceder à Odebrecht, grande doadora de campanha, o saneamento do Grande Recife. A Odebrecht, através da Foz do Brasil, prevê faturar R$ 18 bilhões por 35 anos, tratando de água e esgoto, um setor superavitário para o governo.
A um ano do início das campanhas, os partidários dos presidenciáveis já apostam no que pode ser uma ‘guerra de dossiês’ para a eleição presidencial de 2014.
 Escrito por Magno Martins, às 11h30
 
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28
04/13
Coelho já admite trocar o PSB pelo PT, diz colunista
 O ministro Fernando Bezerra Coelho(Integração), 'que caiu nas graças da presidente Dilma', já teria admitido sair do PSB em conversa com a ministra Ideli Salvatti. A informação é de Ilimar Franco, na sua coluna do GLOBO deste domingo.
O colunista confirma ainda que, convencidos de que Eduardo Campos será candidato a presidente, dirigentes do PT querem precipitar a saída do PSB do governo. Diz que esse desejo já teria sido informado à presidente Dilma pelos ministros Fernando Pimentel (Desenvolvimento) e Aloizio Mercadante (Educação).
''Os petistas também estão inconformados com a ação dos líderes socialistas, o deputado Beto Albuquerque (RS) e o senador Rodrigo Rollemberg (DF), contra a MP dos Portos e ao projeto que dificulta a criação de novos partidos. Avaliam que foi “deslealdade” o tom do programa de TV do PSB na quinta-feira.''
 Escrito por Magno Martins, às 11h00
 
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28
04/13
Eduardianas
 Espaço diário permanente do governador Eduardo Campos nas colunas políticas de jornais de todo o País como candidato -- ou não candidato -- a presidente da República.
Neste domingo:
ILIMAR FRANCO – O GLOBO
Candidato ao governo da Bahia, o deputado Geddel Vieira Lima (PMDB), está disposto a abrir seu palanque para o candidato do PSB, Eduardo Campos. Explica: “Tô sempre pronto a cometer erros novos. Palanque duplo nunca mais”.
PAULO MOREIRA LEITE - ISTOÉ
 Há uma pergunta que não quer calar entre os petistas. Se Eduardo Campos está apenas testando suas chances presidenciais, como garante, a questão é saber se, caso mude de ideia, poderá encontrar um caminho de volta.
“Ele bate e depois se faz de vítima. O Eduardo Campos está maltratando a presidente Dilma”. José Guimarães - Líder do PT na Câmara dos Deputados (CE)
VERA MAGALHÃES – FOLHA DE S.PAULO
 Se antes a ordem no PSB era evitar responder às estocadas dos irmãos Cid e Ciro Gomes, agora se consolida a impressão de que eles estão dispostos a deixar a sigla.
Cláudio Humberto
Eduardo Campos pediu a aliados quem não declarem apoio público a sua candidatura até ser confirmada. Não quer causar-lhes problemas.
Em busca de palanques para 2014, o presidenciável Eduardo Campos articula para lançar ex-governadora Wilma de Faria (PSB) candidata ao governo potiguar. Já o PT cogita lançar a deputada Fátima Bezerra.
Luiz Cláudio Azedo – Correio Braziliense:
 A segunda frente da presidente Dilma Rousseff para viabilizar a reeleição já no primeiro turno é o Nordeste, onde executa uma operação pesada para inviabilizar ou enfraquecer a candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Fomenta um “racha” no PSB, liderado pelo governador do Ceará, Cid Gomes e pelo irmão dele, o ex-ministro Ciro Gomes.
 Escrito por Magno Martins, às 10h30
 
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28
04/13
Armando: “Temos que mudar o mapa do emprego”

Caetés (PE) – Em dois dias de viagens para reuniões de trabalho em dez municípios do Agreste de Pernambuco, sexta-feira (26) e sábado (27), o senador Armando Monteiro foi enfático na defesa da interiorização do desenvolvimento, na desconcentração da economia do Estado. Para ele, é preciso promover uma nova configuração do emprego entre as regiões pernambucanas.

“Temos que mudar o mapa do emprego, interiorizar o desenvolvimento, temos que levar a infraestrutura a todas as regiões, qualificar, capacitar as pessoas, os jovens, porque a cidadania nasce no emprego, nasce na ocupação produtiva”, argumentou o senador, durante encontro com lideranças de Caetés e municípios vizinhos, na residência do prefeito Armando Duarte.

Neste giro pelo Agreste, Armando Monteiro reuniu-se com 21 prefeitos e dez ex-prefeitos, além de representantes da região, que se deslocaram para as cidades por onde o senador passou para discutir os problemas de seus municípios. Apenas na sexta-feira à noite, Armando jantou com 14 prefeitos de diversos partidos, associados à Codeam, a comissão de desenvolvimento do Agreste Meridional, em Garanhuns. O senador esteve ainda em Caruaru, Agrestina, Altinho, Brejão, Bom Conselho, Iati, Venturosa e Alagoinha.

Em cada cidade, Armando discutiu problemas de abastecimento de água, de reforma das unidades de saúde, de atendimento às comunidades atingidas pela seca e de endividamento dos agricultores. Discutiu ainda as maneiras de apoiar as prefeituras na oferta de cursos de qualificação profissional e na implantação de distritos industriais que possam atrair investimentos privados e gerar emprego e renda para suas populações.

Desde o início do mandato de senador, há dois anos, Armando Monteiro já esteve em 112 municípios de Pernambuco. Decidido a não se distanciar das comunidades do Estado, tem viajado para discutir com prefeitos e lideranças locais maneiras de ajudá-los no Congresso Nacional e nos diversos órgãos públicos do governo federal, em Brasília.
 Escrito por Magno Martins, às 10h23
 
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28
04/13
Minha Casa, Meu Negócio: pernambucanos na jogada
JOSIE JERONIMO - ISTOÉ
 







De vitrine do governo Dilma Rousseff à vidraça para os órgãos de controle, o programa Minha Casa, Minha Vida se tornou uma fonte de problemas e fraudes. Nas últimas semanas, o jornal 'O Globo' denunciou que ex-servidores do Ministério das Cidades integrariam um esquema para ganhar contratos de habitação destinados às faixas mais pobres da população. Os antigos funcionários das Cidades não são, porém, os únicos que lucram com um dos principais programas sociais do governo.
Levantamento feito por ISTOÉ indica que a política habitacional criada para ajudar os mais pobres enriquece também deputados e senadores. Os parlamentares se aproveitam de um filão imobiliário que já movimentou R$ 36 bilhões em recursos públicos para a construção de 1,05 milhão de casas e apartamentos para famílias de baixa renda.
Os dados do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) – reserva financeira composta por recursos do FGTS e gerenciada pela Caixa Econômica Federal – mostram que parlamentares de diferentes partidos têm obtido vantagens financeiras com o programa de duas maneiras: na venda de terrenos para o assentamento das unidades habitacionais e na obtenção de contratos milionários para obras que são realizadas por suas próprias empreiteiras.
Entre eles, os senadores Wilder Morais (DEM-GO) e Edison Lobão Filho (PMDB-MA), filho do ministro de Minas e Energia e presidente da Comissão de Orçamento do Senado, e os deputados Inocêncio Oliveira (PR-PE), Augusto Coutinho (DEM-PE) e Edmar Arruda (PR-PR). Leia mais no link abaixo:
 Escrito por Magno Martins, às 09h00
 
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28
04/13
Lula e Dilma não querem transformar Eduardo em vítima

A presidente Dilma não respondeu a nenhuma das críticas que o governador  Eduardo Campos fez contra sua gestão, embora as tenha considerado acima do tom. A presidente hesita em ceder às pressões do PT porque teme transformar Campos em vítima. O ex-presidente Lula concorda. No início de abril, num encontro reservado com Dilma, Lula disse que Eduardo ainda pode desistir de concorrer à Presidência. Exatamente por isso, Lula tem adiado um encontro com o governador. Quer lhe dar tempo para rever seu projeto.
Enquanto isso, o governador pernambucano continua mandando suas indiretas contra o governo de Dilma. Na semana passada, ele usou o programa de TV do PSB para dizer que o partido pode fazer o Brasil avançar mais. (Com informações da Folha de S.Paulo - Natuza Nery)
 Escrito por Magno Martins, às 08h50
 
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28
04/13
PT pressiona Dilma a romper com Eduardo Campos
Natuza Nery - Folha de S.Paulo Integrantes da cúpula do PT estão pressionando Dilma Rousseff a declarar seu divórcio do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que ameaça romper com o governo para desafiá-la nas eleições de 2014.
O objetivo é afastar o que os petistas veem como um aliado ambíguo, que critica o governo publicamente sem abrir mão dos cargos na administração federal.
No PT, os que defendem o expurgo de Campos e seus aliados argumentam que assim teriam maior liberdade para tratá-lo como adversário e revidar seus ataques.
ENTREGUE OS CARGOS 
Além disso, os petistas querem os cargos que ele controla na máquina para contemplar outros partidos comprometidos com o apoio à reeleição de Dilma.
O PSB controla o Ministério da Integração Nacional, a Secretaria de Portos e a Chesf, uma das maiores estatais do setor elétrico.
O PP, que apoia Dilma e tem o Ministério das Cidades, já deixou claro que gostaria de assumir também a Integração Nacional, hoje nas mãos de Fernando Bezerra, indicado por Campos.
Bezerra defende a reeleição de Dilma. Políticos de Pernambuco apostam que ele trocará o PSB pelo PT para disputar o governo do Estado com o apoio da presidente. Ele nega que esteja de mudança de partido.
 Escrito por Magno Martins, às 08h40
 
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28
04/13
Na TV, Dilma copia Eduardo: ''É possível fazer mais''
Comerciais produzidos pelo marqueteiro João Santana foram ao ar pela 1ª vez ontem e também têm participação de Lula
FERNANDO RODRIGUES * Com o objetivo de neutralizar o discurso do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), a presidente Dilma Rousseff decidiu adotar na TV o slogan 'é possível fazer mais'.
A frase pronunciada por Dilma é praticamente a mesma repetida nos últimos meses por Campos, possível adversário da petista na corrida ao Palácio do Planalto em 2014.
Desde ontem, o PT começou a veicular quatro propagandas de 30 segundos nos intervalos comerciais das TVs
Os filmes serão transmitidos ainda no dia 30 deste mês e nos dias 2 e 4 de maio. Ao todo, serão 40 inserções na programação nacional de todas as emissoras.
O 'é possível fazer mais' foi repetido por Eduardo Campos -- pelo menos oficialmente ainda é aliado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma -- no programa de TV nacional do PSB veiculado na quinta-feira. O slogan tenta transmitir a ideia de que o Brasil está indo bem, mas há como melhorar.
No caso de Dilma, ela aparece interagindo com Lula em um dos comerciais petistas. 'Os brasileiros já aprenderam', diz o ex-presidente, 'que é possível ter sempre mais', completa ela.
Mais adiante, após o comercial mencionar que os brasileiros já têm 'geladeira, a casinha, o carro' e 'o curso médio, a universidade, depois, o doutorado no exterior', Dilma diz na tela: 'É possível fazer cada vez mais'.
A única nuança entre o slogan de Campos e o de Dilma é que ela inclui um 'cada vez' na sua frase. É uma estratégia do marqueteiro João Santana, contratado pelo PT para fazer o lote de comerciais.
A lógica de Santana é que o discurso de Campos tem alguma eficácia, ao se mostrar como algo novo e que pode avançar sobre conquistas do país. Era assim que o PT se apresentava no passado.
A tática do marqueteiro indica que o PT, para continuar no poder, terá de penetrar no imaginário do eleitor como o partido mais habilitado a fazer 'cada vez mais'.
Há também a presença marcante de Lula nos quatro comerciais, até porque os filmes são para celebrar os dez anos do PT no comando do governo federal, completados em janeiro.
Nota-se a tentativa do marqueteiro de buscar alguma linguagem diferente da tradicional. Evita usar só as caras de políticos na tela da TV.
Em um filme, imagens de Lula e de Dilma se projetam sobre corpos despidos. Os dois dizem: 'Nosso Brasil vai ser cada vez mais o Brasil de todos os brasileiros'.
Num outro comercial é usada uma técnica de computação gráfica conhecida como 'morphing'. O recurso permite sobrepor imagens de várias pessoas enquanto suas faces vão se fundindo na tela, com naturalidade.
O comercial com pegada mais eleitoral mostra pessoas correndo e saltando 'obstáculos' cenográficos: palavras como 'atraso', 'miséria' e 'discriminação'. Dilma Rousseff é apresentada como a presidente que 'ampliou o Bolsa Família' e está 'moralizando o setor público'.
Ao final, aparecem pessoas com bandeiras do Brasil e do PT enquanto o locutor diz: 'O governo Dilma prepara o segundo grande salto brasileiro. O salto mais definitivo da nossa história'. Fica subentendido que a referência é à possível campanha de reeleição de Dilma, em 2014. (* Folha de S.Paulo)
 Escrito por Magno Martins, às 08h00
 
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28
04/13
No picadeiro
'Com o Congresso e o STF, a Constituição está na lona.'
O ato cogerador da 'crise' é de Gilmar Mendes, a pedido de um partido do próprio Congresso, o PSB
JÂNIO DE FREITAS *
 A 'crise' entre o Supremo Tribunal Federal e o Congresso não está longe de um espetáculo de circo, daqueles movidos pelos tombos patéticos e tapas barulhentos encenados por Piolim e Carequinha. É nesse reino que está a 'crise', na qual quase nada é verdadeiro, embora tudo produza um efeito enorme na grande arquibancada chamada país.
Não é verdade, como está propalado, que o Congresso, e nem mesmo uma qualquer de suas comissões, haja aprovado projeto que submete decisões do Supremo ao Legislativo. A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara nem sequer discutiu o teor do projeto que propõe a apreciação de determinadas decisões do STF pelo Congresso. A CCJ apenas examinou, como é de sua função, a chamada admissibilidade do projeto, ou seja, se é admissível que seja discutido em comissões e eventualmente levado a plenário. A CCJ considerou que sim. E nenhum outro passo o projeto deu.
Daí a dizer dos parlamentares que 'eles rasgaram a Constituição', como fez o ministro do STF Gilmar Mendes, vai uma distância só equiparável à sua afirmação de que o Brasil estava sob 'estado policial', quando, no governo Lula, o mesmo ministro denunciou a existência de gravação do seu telefone, jamais exibida ou comprovada pelo próprio ou pela investigação policial.
De autoria do deputado do PT piauiense Nazareno Fonteles, o projeto, de fato polêmico, não propõe que as decisões do STF sejam submetidas ao Congresso, como está propalado. Isso só aconteceria, é o que propõe, se uma emenda constitucional aprovada no Congresso fosse declarada inconstitucional no STF. Se ao menos 60% dos parlamentares rejeitassem a opinião do STF, a discordância seria submetida à consulta popular. A deliberação do STF prevaleceria, mesmo sem consulta, caso o Congresso não a apreciasse em 90 dias.
Um complemento do projeto propõe que as 'súmulas vinculantes' -decisões a serem repetidas por todos os juízes, sejam quais forem os fundamentos que tenham ocasionalmente para sentenciar de outro modo- só poderiam ser impostas com votos de nove dos onze ministros do STF (hoje basta a maioria simples). Em seguida a súmula, que equivale a lei embora não o seja, iria à apreciação do Congresso, para ajustar, ou não, sua natureza.
O projeto propalado como obstáculo à criação de novos partidos, aprovado na Câmara, não é obstáculo. Não impede a criação de partido algum. Propõe, isso sim, que a divisão do dinheiro do Fundo Partidário siga a proporção das bancadas constituídas pela vontade do eleitorado, e não pelas mudanças posteriores de parlamentares, dos partidos que os elegeram para os de novas e raramente legítimas conveniências. Assim também para a divisão do horário eleitoral pago com dinheiro público.
A pedido do PSB presidido pelo pré-candidato Eduardo Campos, Gilmar Mendes concedeu medida limitar que sustou a tramitação do projeto no Congresso, até que o plenário do STF dê a sua decisão a respeito. Se as Casas do Congresso votassem, em urgência urgentíssima, medida interrompendo o andamento de um processo no Supremo Tribunal federal, não seria interferência indevida? Violação do preceito constitucional de independência dos Poderes entre si? Transgressão ao Estado de Direito, ao regime democrático? E quando o Supremo faz a interferência, o que é?
Ao STF compete reconhecer ou negar, se solicitado, a adequação de aprovações do Congresso e de sanções da Presidência da República à Constituição. Outra coisa, seu oposto mesmo, é impedir a tramitação regimental e legal de um projeto no Legislativo, tal como seria fazê-lo na tramitação de um projeto entre partes do Executivo.
O ato intervencionista e cogerador da 'crise', atribuído ao STF, é de Gilmar Mendes -e este é o lado lógico e nada surpreendente do ato. Mas o pedido, para intervenção contra competência legítima do Congresso, foi de um partido do próprio Congresso, o PSB, com a aliança do PSDB do pré-candidato Aécio Neves e, ainda, dos recém-amaziados PPS-PMN.
Com o Congresso e o STF, a Constituição está na lona. (* Folha de S.Paulo)
 Escrito por Magno Martins, às 06h00
 
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28
04/13
Compensa: ela assessora projetos bilionários de multis
 Pouco mais de dois anos e meio após ser demitida da Casa Civil em meio a denúncias de tráfico de influência, a ex-ministra Erenice Guerra (foto ao lado) tem defendido interesses de grandes multinacionais que buscam conquistar negócios junto ao governo federal, inclusive em obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O escritório Guerra Advogados, do qual é sócia, está representando empresas do setor de energia.
Erenice era consultora jurídica do Ministério de Minas e Energia quando a presidente Dilma Rousseff era titular da pasta. Ex-braço-direito de Dilma, de quem foi secretária-executiva na Casa Civil no governo Lula, Erenice assumiu o comando da pasta quando a petista saiu para disputar a Presidência em 2010.  (Informações de O Globo - Fernanda Krakovics Danilo Farielo)
Clique aí e leia na íntegra:   Erenice assessora multinacionais em projetos bilionários
 Escrito por Magno Martins, às 05h30
 
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28
04/13
1º de Maio quente para Dilma: Centrais vão incendiar

Em resposta do governo sobre a pauta de 12 itens encaminhada a Dilma Rousseff ao final da marcha de março, as principais centrais sindicais transformarão o 1º de Maio em palanques hostis à presidente. Além da Força Sindical, que franqueará seu showmício a presidenciáveis da oposição e proporá reajustes salariais trimestrais contra a inflação, a CUT, até agora alinhada ao Planalto, ameaça mudar o tom, discutindo calendário de paralisações a partir do Dia do Trabalho. A informação é de Vera Magalhães, na Folha de S.Paulo deste domingo.
Segundo a colinista, cientes dos entraves conjunturais para a redução de jornada e o fim do fator previdenciário, sindicalistas afirmam que a presidente sinalizara que agiria para deter a alta rotatividade no mercado de trabalho, o que contemplaria o pleito de ratificação da Convenção 158 da OIT.
''Diante do impasse, Lula avisou que não irá ao ato promovido pela entidade. Dilma enviará os ministros Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral) e Manoel Dias (Trabalho) aos dois eventos. Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB) devem comparecer à festa da Força.''
 Escrito por Magno Martins, às 05h00
 
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28
04/13
Tiro de canhão, tiro no pé
ELIANE CANTANHÊDE *
 A semana passada foi de crise e esta será de sorrisos e salamaleques, mas a crise continua.
O grande problema não é de forma e de retórica apenas, mas sim de conteúdo. Logo, a crise só acaba com o fim de seus dois pivôs.
São eles um projeto que visa aniquilar uma candidatura e enfraquecer a oposição em favor da reeleição da presidente e outro que dá ao Congresso poder de veto em decisões tomadas pelo Supremo Tribunal Federal (Supremo Tribunal Federal!). Seria cômico, não fosse trágico.
Até casuísmos têm limite, e o Congresso aprovar a lei pró-Dilma e anti Marina a um ano e pouco da eleição tem um ranço 'bolivariano' incompatível com o Brasil. As regras não favorecem o rei (ou a rainha)? Mudem-se as regras!
E o projeto de emenda constitucional aprovado em minutos pela CCJ da Câmara para atacar e retaliar o Supremo é de uma violência e de uma irresponsabilidade poucas vezes vistas na democracia deste país.
Uma ousadia sem tamanho, iniciada por um parlamentar do partido do governo e encaminhada alegremente (ou seria o oposto, raivosamente?) pelos que não se conformam com a independência e a lisura do Supremo no julgamento do mensalão. A corte suprema não se rendeu ao poder? Puna-se a corte!
Ao se reunirem amanhã, distribuindo sorrisos e amabilidades diante das câmeras, o ministro Gilmar Mendes e os presidentes da Câmara e do Senado, Henrique Alves e Renan Calheiros, darão mostras de civilidade e responsabilidade. Mas o problema transcende a eles.
O que Lula, Dilma, o PT e parte do PMDB não percebem é que, radicalizando, fortalecem o outro lado e a ideia de um bloco alternativo ao projeto Lula-Dilma.
Os dois projetos e a crise criaram o ambiente perfeito para um acordo de cavalheiros (e de damas) entre Aécio, Eduardo Campos, Marina e seus seguidores. Seriam tiros de canhão, viraram um tiro no pé do PT.  (* Folha de S.Paulo)
 Escrito por Magno Martins, às 03h40
 
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28
04/13
Golpe militar
CARLOS BRICKMANN
 O caso está no STJ: o ex-ditador Emílio Médici adotou como filha a neta Cláudia, para que ela pudesse receber pensão após sua morte. Com o falecimento do avô e da avó (que, com a adoção, tinham virado seus pais), Cláudia pediu parte da herança. Houve resistência de uma ala da família e o caso foi para a Justiça. Mas o importante não é a briga familiar: é o golpe de adotar a neta para que recebesse uma pensão à qual não teria direito. Não há outro motivo para virar filha dos avós, já que Cláudia tinha pais vivos e com eles morava.

E há quem, irritado com políticos que mamam nas tetas do Estado, defenda a volta dos militares.

Mas falemos também de civis. O Conselho Nacional do Ministério Público decidiu que o procurador Demóstenes Torres, aquele ex-senador do DEM goiano muito amigo do bicheiro Carlinhos Cachoeira, tem cargo vitalício.

Não dá para trabalhar, depois de perder o mandato de senador; então, recebe e fica em casa.

Dia do Trabalho, 1º de Maio. Em louvor ao enobrecedor trabalho dos trabalhadores, o Senado determinou que os senadores descansem a semana inteira.
 Escrito por Magno Martins, às 02h50
 
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28
04/13
A fé e a razão

CARLOS CHAGAS
Desde tempos imemoriais que a Humanidade assiste o duelo entre a fé e a razão. Muita gente tentou conciliar os dois valores, de Aristóteles a Santo Thomaz de Aquino, mas, na verdade, o conflito permanece.
Tome-se a  presidente Dilma  que tem declarado  ser preciso acreditar que o Brasil não vai ter crise energética. Detalhou mais, acentuando que vamos descobrir o gás que precisamos descobrir ou vamos comprar o gás que precisamos comprar. É preciso acreditar nisso. Somente acreditando vamos ver as coisas acontecerem.Trata-se de  verdadeira manifestação  de fé. 
O problema é que a razão aponta no sentido oposto. A Petrobrás já começou a racionar o gás. Cortou 17% da distribuição no eixo Rio-São Paulo. A falta de chuva contribui racionalmente para o temor de vir a   faltar energia hidrelétrica. A falta de recursos marca outro ponto para a razão, no que diz respeito à inacabada terceira usina nuclear de Angra III.  E a falta de pudor da indústria petrolífera internacional  fecha o placar,  sabotando  a alternativa  do etanol como combustível renovável e limpo.
Vamos ter fé, como apregoa a  presidente,  mas se a fé move montanhas, não se tem notícia de que possa extrair gás de onde a Petrobrás não investiu, ou seja, em amplas regiões do território nacional. Muito  menos  a fé irá  obrigar o presidente Evo Morales a aumentar as exportações para o Brasil. Um pouquinho de força talvez gerasse melhores resultados. 
A lição que fica é de que as coisas podem  não acontecer, mesmo se acreditando nelas.
 Escrito por Magno Martins, às 02h00
 
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28
04/13
Crime sem castigo
CARLOS BRICKMANN
 O jogador Bernardo, titular do Vasco da Gama, foi sequestrado e torturado por traficantes no Complexo da Maré, no Rio - e só não foi morto, pelo que disseram dois outros jogadores que assistiram aos espancamentos e choques (e depois se desmentiram), por medo de que a Polícia ocupasse a favela. Motivo do crime: o caso de Bernardo com Daiane, namorada do traficante Marcelo Santos das Dores, o Menor P, líder da facção criminosa Terceiro Comando Puro. Daiane levou cinco tiros na perna, a sangue frio, como punição por trocar de namorado.

Menor P esteve preso, por tráfico de drogas, de 2003 a 2007. Como prêmio por seu comportamento no presídio, recebeu o benefício da progressão de pena e passou ao regime semiaberto - trabalharia de dia e ficaria de noite na cadeia. Não trabalhou nem voltou à cadeia; retornou livremente ao crime organizado, em lugar certo e sabido. E a Polícia? Oferece R$ 2 mil de recompensa a quem o denunciar. Quem arriscaria sua vida por R$ 2 mil - e ainda sabendo que, por telefone, com hospedagem paga pelo contribuinte, ele continuaria comandando seus traficantes e, graças aos benefícios legais, estaria solto de novo em pouco tempo?

Mas o Menor P é um entre muitos. Lembra do assassínio do cartunista Glauco e de seu filho, há três anos? O matador, Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, foi considerado louco e ficou em tratamento. Em três anos, veja só, sarou! A juíza Telma Aparecida Alves disse que ele será solto, embora ela não possa garantir que não voltará a cometer crimes.

E sua segurança, caro leitor? Deixa isso pra lá.
 Escrito por Magno Martins, às 01h00
 
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27
04/13
Novo visual de Aécio já alimenta comentários de colegas
 Nos corredores do Congresso, colegas de partido do senador Aécio Neves (PSDB-MG) têm se divertido em buscar no presidenciável sinais de que já investe no visual para encarar as urnas em outubro do ano que vem.
Uma das mudanças que tem despertado os comentários de deputados e senadores é uma suposta intervenção que Aécio teria feito nos dentes. O sorriso do senador ganhou um contorno mais definido e alinhado.
Há quem jure que Aécio já fez aplicações leves de Botox em pelo menos duas áreas do rosto: a ruga que tem entre os olhos e os pés de galinha.
Mas um dos comentários mais comuns se refere à cabeleira do tucano. Aécio Neves é adepto há algum tempo dos implantes de cabelo, que realiza com o dermatologista e cirurgião plástico de Ribeirão Preto, João Carlos Pereira.
Aécio vai estrelar no mês que vem o programa de TV e as inserções do PSDB. Nas palavras de um colega de partido do senador: “Vai sair a Morena da novela, e vai entrar o moreno do Botox”. (Do blog Poder Online - Clarissa Oliveira)
 Escrito por Magno Martins, às 23h00
 
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27
04/13
Ex-prefeita de Sertânia vai devolver dinheiro aos cofres públicos
A ex-prefeita de Sertânia, Cleide Ferreira, esposa do deputado estadual Ângelo Ferreira (PSB) recebeu mais uma notícia indesejada, nos últimos dias. O Ministério do Turismo havia reprovado a sua prestação de contas, do convênio nº CV-0437/2010 SIAFI/SICONV nº 734939 e determinou que a ex-prefeita devolva ao Ministério o valor corrigido de R$ 316.427,60, referente às irregularidades encontradas na aplicação dos recursos do referido convênio.
O convênio era para a realização do FESTIVAL DA CULTURA ESTUDANTIL de 2010 e, segundo o Ministério, há ausência de comprovação da existência de alguns itens que constam como despesas realizadas, o que deixa a entender que a prefeita apresentou as notas das despesas, mas não comprovou, na forma da lei, que realmente recebeu o serviço ou produto pelo qual efetuou o pagamento. O prazo dado pelo Ministério é de 15 dias para que a ex-prefeita efetue o ressarcimento aos cofres públicos.
Apesar dessa irregularidade ter sido cometida pela ex-gestora, o Município se encontra penalizado pela desaprovação dessas contas, pois resultou numa restrição junto ao CAUC – CADASTRO ÚNICO DE CONVÊNIOS, o que impede de receber transferências voluntárias do Governo Federal. Quanto a isso, já estão sendo tomadas todas as providências legais, para a retirada dessa restrição.
Mais uma vez, aguardaremos o pronunciamento da ex-prefeita Cleide, quanto a mais essa ilegalidade deixada de herança para o atual prefeito e quanto a devolução aos cofres públicos do valor determinado pelo Ministério.
 Escrito por Magno Martins, às 22h30
 
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27
04/13
PT de Paulista continua na oposição. 20 votos contra 12
Por 20 votos contra 12, o Diretório do PT de Paulista decidiu, na manhã deste sábado (27), por continuar a fazer oposição na cidade do Paulista, Região Metropolitana do Recife. Baseada na orientação da CNB, registrada na última reunião, domingo passado, o Diretório Estadual cumpriu o direito de substituir os membros que aprovaram o apoio ao prefeito Júnior Matuto.
A chapa que participou da reunião contou com 53 pessoas, destas, 29 assinaram um documento aprovando a continuidade na postura de oposição política do PT à gestão atual da Prefeitura e a substituição dos membros que na semana passada aprovaram o apoio ao prefeito. Durante o encontro de hoje, foi apresentado um dos processos que estão tramitando na Justiça contra o atual prefeito de Paulista, a Ação de Investigação Judicial Eleitoral, de número 77-59.2012.06.17.0146, que está com o juiz da 146ª Vara, com 21 volumes e 4.311 páginas.
 Escrito por Magno Martins, às 22h22

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