Tributarista pernambucano Heleno Torres vai substituir Ayres Britto, no STF
POSTADO ÀS 20:43 EM 06 DE ABRIL DE 2013
A OAB-PE comemorou a indicação do nome do advogado tributarista pernambucano Heleno Torres para o Supremo Tribunal Federal (STF). Torres foi escolhido pela presidente Dilma Rousseff e deve ocupar a vaga do sergipano Carlos Ayres Britto, que presidiu o Supremo e deixou a Corte no fim do ano passado.
“Pernambuco e o próprio STF ganham muito com a nomeação de Heleno Torres, um dos mais conceituados tributaristas do país, dotado ainda de equilíbrio e bom senso exigidos para este importante cargo de ministro”, destaca o presidente da OAB-PE, Pedro Henrique Reynaldo Alves.
Em fevereiro último, Pedro Henrique encaminhou ofício para a ministra chefe da Casa Civil da Presidência da República, Gleisi Helena Hoffmann, sugerindo ser o nome do novo ministro do STF, o de um nordestino. “Felizmente, além de advogado militante e meu estimado colega da Faculdade de Direito do Recife, Heleno Torres é pernambucano, o que muito nos orgulha”, frisa o presidente da OAB-PE.
“Pernambuco e o próprio STF ganham muito com a nomeação de Heleno Torres, um dos mais conceituados tributaristas do país, dotado ainda de equilíbrio e bom senso exigidos para este importante cargo de ministro”, destaca o presidente da OAB-PE, Pedro Henrique Reynaldo Alves.
Em fevereiro último, Pedro Henrique encaminhou ofício para a ministra chefe da Casa Civil da Presidência da República, Gleisi Helena Hoffmann, sugerindo ser o nome do novo ministro do STF, o de um nordestino. “Felizmente, além de advogado militante e meu estimado colega da Faculdade de Direito do Recife, Heleno Torres é pernambucano, o que muito nos orgulha”, frisa o presidente da OAB-PE.
Violência em municípios do interior. Lagoa de Itaenga reclama de crimes
POSTADO ÀS 20:37 EM 06 DE ABRIL DE 2013
Romário Henrique, de Lagoa de Itaenga
Municípios menores sofrem com a falta de segurança pública.
Dados da União revelaram que, após longos 14 anos, Pernambuco deixou de figurar entre os Estados mais violentos (em 2009 era o terceiro), passando a assumir a quarta posição em 2010. A pequena mudança no ranking nacional é um tímido avanço, sobretudo em municípios com menos de 100 mil habitantes, que se destacam como campeões da violência no Estado, em um dos países em que mais se mata no mundo.
Mesmo com a lei do desarmamento (2003) e o lançamento do Pacto pela Vida, do Governo do Estado (2007), Pernambuco não trouxe bons resultados para pequenos municípios, a exemplo de Lagoa de Itaenga, Zona da Mata do Estado. Esta semana, na pequena cidade de 20mil habitantes, um acerto de contas entre traficantes de drogas da cidade interrompeu a vida de um jovem de 16 anos. Ele estava no centro da cidade quando dois elementos desconhecidos, em uma moto, efetuaram três disparos, atingindo-o na cabeça.
Na cidade vizinha a essa, Carpina, 75mil habitantes, somente este ano foram registrados 14 homicídios. O derradeiro, até o fim desta reportagem, foi outro jovem de 16, morto a facadas na madrugada da sexta-feira (5), em um bairro da cidade.
É cada vez mais frequente falar sobre o assunto. Quase sempre com contextos semelhantes, envolvendo tráfico de drogas e furtos. Se pesquisarmos no Google sobre homicídios no interior de Pernambuco, podemos encontrar mais de um milhão em resultados.
A comparação entre os municípios mais violentos (por índice de habitantes) pode ser conferida no gráfico.
Pode-se verificar que, quanto menor o tamanho do município, menos resultado na queda de homicídios registrados.
Nada muda
No ano passado, nesse mesmo período, o município de Lagoa de Itaenga vivenciava a atual deficiente falta de segurança. A sociedade civil da cidade, indignada com os altos índices de violência, organizou o Movimento Itaenga Pela Paz, com o objetivo de protestar e alertar as autoridades constituídas para a carência a qual o município estava exposto. A imprensa deu destaque. O Governo do Estado foi acionado. Um ano se passou, contudo, os assaltos, roubos, furtos e assassinatos continuaram sendo a triste rotina dos moradores da cidade.
“Este é só apenas um dos sintomas da decadência de nossa sociedade e sistema. Falta segurança, assim como falta investimento em educação e políticas eficientes de geração de emprego e renda.”, comentou o internauta Wanderson Ricardo, em post publicado no Facebook “Movimento Itaenga Pela Paz”.
Com uma delegacia desestrutura e um efetivo composto por apenas quatro PMs, a cidade fica vulnerável a violência. O Pacto pela Vida não funciona. As metas de redução de mortalidade não baixam. O Governo do Estado não chega aos pequenos municípios. E enquanto não chega, os moradores da pequena Lagoa de Itaenga vão vivendo o drama da insegurança e luta pela sobrevivência. Mas continuam contribuindo com os impostos, implorando por atenção e vida digna.
Municípios menores sofrem com a falta de segurança pública.
Dados da União revelaram que, após longos 14 anos, Pernambuco deixou de figurar entre os Estados mais violentos (em 2009 era o terceiro), passando a assumir a quarta posição em 2010. A pequena mudança no ranking nacional é um tímido avanço, sobretudo em municípios com menos de 100 mil habitantes, que se destacam como campeões da violência no Estado, em um dos países em que mais se mata no mundo.
Mesmo com a lei do desarmamento (2003) e o lançamento do Pacto pela Vida, do Governo do Estado (2007), Pernambuco não trouxe bons resultados para pequenos municípios, a exemplo de Lagoa de Itaenga, Zona da Mata do Estado. Esta semana, na pequena cidade de 20mil habitantes, um acerto de contas entre traficantes de drogas da cidade interrompeu a vida de um jovem de 16 anos. Ele estava no centro da cidade quando dois elementos desconhecidos, em uma moto, efetuaram três disparos, atingindo-o na cabeça.
Na cidade vizinha a essa, Carpina, 75mil habitantes, somente este ano foram registrados 14 homicídios. O derradeiro, até o fim desta reportagem, foi outro jovem de 16, morto a facadas na madrugada da sexta-feira (5), em um bairro da cidade.
É cada vez mais frequente falar sobre o assunto. Quase sempre com contextos semelhantes, envolvendo tráfico de drogas e furtos. Se pesquisarmos no Google sobre homicídios no interior de Pernambuco, podemos encontrar mais de um milhão em resultados.
A comparação entre os municípios mais violentos (por índice de habitantes) pode ser conferida no gráfico.
Pode-se verificar que, quanto menor o tamanho do município, menos resultado na queda de homicídios registrados.
Nada muda
No ano passado, nesse mesmo período, o município de Lagoa de Itaenga vivenciava a atual deficiente falta de segurança. A sociedade civil da cidade, indignada com os altos índices de violência, organizou o Movimento Itaenga Pela Paz, com o objetivo de protestar e alertar as autoridades constituídas para a carência a qual o município estava exposto. A imprensa deu destaque. O Governo do Estado foi acionado. Um ano se passou, contudo, os assaltos, roubos, furtos e assassinatos continuaram sendo a triste rotina dos moradores da cidade.
“Este é só apenas um dos sintomas da decadência de nossa sociedade e sistema. Falta segurança, assim como falta investimento em educação e políticas eficientes de geração de emprego e renda.”, comentou o internauta Wanderson Ricardo, em post publicado no Facebook “Movimento Itaenga Pela Paz”.
Com uma delegacia desestrutura e um efetivo composto por apenas quatro PMs, a cidade fica vulnerável a violência. O Pacto pela Vida não funciona. As metas de redução de mortalidade não baixam. O Governo do Estado não chega aos pequenos municípios. E enquanto não chega, os moradores da pequena Lagoa de Itaenga vão vivendo o drama da insegurança e luta pela sobrevivência. Mas continuam contribuindo com os impostos, implorando por atenção e vida digna.
Após derrota contra o aumento de 62%, Jayme Asfora abraça luta pela transparência no legislativo
POSTADO ÀS 08:22 EM 06 DE ABRIL DE 2013
Já teve início esta semana as análises acerca dos primeiros 100 dias da gestão Geraldo Julio. O prefeito deve conceder entrevista coletiva na próxima quarta-feira (10), quando completa os 100 dias a frente da Prefeitura, para fazer o seu balanço do andamento da gestão. A oposição na Câmara Municipal fará um contraponto. Mas novos vereadores também completam 100 dias de legislatura na quarta.
O novato Jayme Asfora (PMDB) tem dois dias menos. Por enquanto, 94, já que é suplente e só foi nomeado após a vereadora reeleita Marília Arraes (PSB) ser convocada à secretaria. Os "generosos 7.406 votos", como ele gosta de se referir, lhe renderam a primeira vaga na suplência do "chapão" governista. Milhares destes eleitores, se não todos, acreditaram na principal bandeira levantada por Jayme Asfora durante a campanha: rever o aumento salarial de 62% por parte dos vereadores. Aumento este que entrou em vigor esta legislatura.
Em conversa com o Blog, o vereador peemedebista resgata que o aumento foi contestado judicialmente pela Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Pernambuco (OAB-PE), órgão que já presidiu e ainda hoje integra como conselheiro vitalício. "Eu me sinto parte disso", afirma. Mas no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), já após a eleição de 7 de outubro, a ação foi julgada improcedente.
O principal argumento da ação da OAB era de que o aumento teria se dado via Decreto Legislativo, não por Projeto de Lei, em 2011. Aumento parlamentar via Decreto Legislativo ainda não era permitido. Mas ao longo de 2012 a Constituição Estadual foi modificada, prevendo o aumento por decreto. "É uma pena que tenha acontecido isso... o Tribunal julgar assim. Morreu no Judiciário", lamenta Asfora. Julgada improcedente, perde-se a ação judicial e o argumento de ilegalidade. Além da bandeira que o elegeu. Antes mesmo de ele assumir o mandato.
"A mesa passada poderia revisar a decisão. Apesar dos esforços, conversas, a mesa não quis revisar. Nesta legislatura não se pode fazer mais nada. Não podemos fixar subsídio para nós mesmos. O que definirmos aqui só valerá para a próxima [que tem início em 2017]. A legislatura que se finda é que determina os vencimentos para a próxima", lamenta Asfora, que não desistiu. "Mas vou trabalhar pare revertê-lo", afirma. Mas nenhum projeto tramita nesta linha, ainda.
Ele lembra que no dia 11 de janeiro abriu mão do "auxílio-paletó" que receberia por tomar posse como vereador. Asfora diz ser "totalmente contra o auxílio", equivalente a dois salários do vereador. Ele diz ter aberto mão também do salário da Câmara. "Sou Procurador do Estado efetivo, funcionário público, e posso acumular o salário de vereador. Mas não quis. Optei para manter apenas o salário da Procuradoria", avisa.
O novato Jayme Asfora (PMDB) tem dois dias menos. Por enquanto, 94, já que é suplente e só foi nomeado após a vereadora reeleita Marília Arraes (PSB) ser convocada à secretaria. Os "generosos 7.406 votos", como ele gosta de se referir, lhe renderam a primeira vaga na suplência do "chapão" governista. Milhares destes eleitores, se não todos, acreditaram na principal bandeira levantada por Jayme Asfora durante a campanha: rever o aumento salarial de 62% por parte dos vereadores. Aumento este que entrou em vigor esta legislatura.
Em conversa com o Blog, o vereador peemedebista resgata que o aumento foi contestado judicialmente pela Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Pernambuco (OAB-PE), órgão que já presidiu e ainda hoje integra como conselheiro vitalício. "Eu me sinto parte disso", afirma. Mas no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), já após a eleição de 7 de outubro, a ação foi julgada improcedente.
O principal argumento da ação da OAB era de que o aumento teria se dado via Decreto Legislativo, não por Projeto de Lei, em 2011. Aumento parlamentar via Decreto Legislativo ainda não era permitido. Mas ao longo de 2012 a Constituição Estadual foi modificada, prevendo o aumento por decreto. "É uma pena que tenha acontecido isso... o Tribunal julgar assim. Morreu no Judiciário", lamenta Asfora. Julgada improcedente, perde-se a ação judicial e o argumento de ilegalidade. Além da bandeira que o elegeu. Antes mesmo de ele assumir o mandato.
"A mesa passada poderia revisar a decisão. Apesar dos esforços, conversas, a mesa não quis revisar. Nesta legislatura não se pode fazer mais nada. Não podemos fixar subsídio para nós mesmos. O que definirmos aqui só valerá para a próxima [que tem início em 2017]. A legislatura que se finda é que determina os vencimentos para a próxima", lamenta Asfora, que não desistiu. "Mas vou trabalhar pare revertê-lo", afirma. Mas nenhum projeto tramita nesta linha, ainda.
Ele lembra que no dia 11 de janeiro abriu mão do "auxílio-paletó" que receberia por tomar posse como vereador. Asfora diz ser "totalmente contra o auxílio", equivalente a dois salários do vereador. Ele diz ter aberto mão também do salário da Câmara. "Sou Procurador do Estado efetivo, funcionário público, e posso acumular o salário de vereador. Mas não quis. Optei para manter apenas o salário da Procuradoria", avisa.
Transparência
Uma outra bandeira, também defendida durante a campanha e que hoje é sua principal bandeira, é a transparência. Ele quer que ela seja total no poder legislativo. Ele afirma que batalhará para que "nunca mais" uma decisão como a elevação salarial seja avaliada extra pauta e em seção secreta. "Na campanha bati muito nisso. Algo dessa magnitude não pode ser debatido sem discussão com a sociedade. Deveria ser numa sessão pública", defende o vereador, que diz publicar tudo sobre suas atividades nos seus perfis na rede social Facebook e no seu perfil de microblogs Twitter.
No último dia 25 de março Jayme Asfora levou para discussão o Projeto de Resolução 003/2013 (leia abaixo da matéria), apresentado por ele no fim de fevereiro, pedindo fim do voto secreto e das sessões secretas na Câmara Municipal. "Quero impedir que qualquer decisão da Câmera possa se dar de maneira secreta. Quero extinguir votação secreta em todos os níveis. Hoje, na Câmara, ainda há possibilidade de votações secretas em várias circunstâncias".
O Projeto de Resolução, que propõe acabar com voto secreto para processos disciplinares, votações de veto e eleição da mesa, ainda não foi a plenário. Está em trâmite na Comissão de Legislação e Justiça. E já gerou polêmica entre os vereadores, quando Jayme discursou, lembrando as câmaras de Tuparetama, em Pernambuco; de São Caetano, em São Paulo; algumas do interior do Rio grande do Sul; e o Senado, onde tramita o projeto do senador Álvaro Dias (PSDB).
"Causou polêmica. Na ocasião, três ou quatro colegas se pronunciaram sobre o Projeto. No mesmo dia, 10 vereadores vieram falar comigo", recorda. Mas os vereadores só teriam falado sobre o voto secreto, sem citar as seções secretas. "É crônico, o regimento interno é sem transparência".
Responderam ao pronunciamento os vereadores Gilberto Alves (PTN), Priscila Krause (DEM) e Raul Jungmann (PPS). Todos fizeram ressalvas quanto ao projeto. A abertura de voto em processos disciplinares, mas contra abertura para votos de veto e eleição da mesa. Asfora diz que tentará convencer os colegas que se posicionam contra. E espera discutir este processo às claras, diante da população.
(Veja no canal de web da TV Câmara. Busque, nas Sessões Ordinárias, o vídeo da sessão do dia 25 de março. O pronunciamento de Jayme Asfora e as respostas dos parlamentares entre 1h18'00" e 1h47'00")
SITE - Membro de comissão que propõe reformulações no site da Câmara, Jayme convida os eleitores a dar sugestões para melhorias na navegabilidade do sítio online, facilitando o acesso do cidadão às informações desejadas, acompanhamento de projetos e a compreensão do trâmite burocrático. A luta é pela transparência e tentando aproximar o eleitor da Casa José Mariano. Queixas quanto á navegabilidade, acesso a certas informações, devem ser enviadas ao seu perfil social ou fanpage na rede social Facebook ou ainda no Twitter.
Seminário debate mercado de energia elétrica em Pernambuco
POSTADO ÀS 08:20 EM 06 DE ABRIL DE 2013
O impacto da energia elétrica na competitividade das indústrias pernambucanas será avaliado durante seminário que a Federação das Indústrias de Pernambuco (FIEPE) promove no dia 11 deste mês, no Recife, a partir das 8h30. O evento vai reunir especialistas nacionais e representantes de entidades do setor, que discutem ainda política energética, o uso de fontes alternativas ou mesmo a compra direta de energia no mercado livre, regulamentações do setor para o consumidor industrial e eficiência energética.
O seminário, realizado pela Fiepe, ocorre no Hotel Golden Tulip/Recife Palace, em Boa Viagem, Zona Sul da capital, com palestras e debates até às 18h. O valor é R$ 130 para sindicalizados e R$ 180 para o público geral.
Além de representantes do setor empresarial, participam o Ministério das Minas e Energia, Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), Chesf, Celpe, entre outras. As inscrições podem ser feitas pelo fone 3412.8461 ou pelo email: produtoseservicos@fiepe.org.br.
O seminário, realizado pela Fiepe, ocorre no Hotel Golden Tulip/Recife Palace, em Boa Viagem, Zona Sul da capital, com palestras e debates até às 18h. O valor é R$ 130 para sindicalizados e R$ 180 para o público geral.
Além de representantes do setor empresarial, participam o Ministério das Minas e Energia, Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), Chesf, Celpe, entre outras. As inscrições podem ser feitas pelo fone 3412.8461 ou pelo email: produtoseservicos@fiepe.org.br.
42 feirantes instalados de forma irregular na Rua Padre Lemos serão transferidos para o Pátio de Feira, em Casa Amarela
POSTADO ÀS 08:00 EM 06 DE ABRIL DE 2013
A Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc), vai reordenar, nest domingo (7), a partir das 7h, 42 feirantes instalados de forma irregular na Rua Padre Lemos. Eles serão transferidos para o Pátio de Feira, área anexa ao Mercado de Casa Amarela, com cerca de 2500 metros quadrados.
Será a quarta ação de reordenamento do comércio informal e dos passeios públicos no entorno dos mercados públicos do Recife.
Segundo a PCR, em parceria com a Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos (Emlurb), Secretaria de Saúde (Samu, Vigilância Sanitária), Secretaria de Segurança Urbana (Guarda Municipal), Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, a ação visa desobstruir calçadas e faixas de rolamento para os pedestres e o transporte público – 12 linhas de ônibus passam diariamente pela Padre Lemos.
A Gerência de Operações da Secretaria-Executiva de Controle Urbano (Secon) já notificou os ambulantes sobre a ação.
Além do reordenamento, a Companhia de Trânsito e Transportes Urbano (CTTU), fará a transferência do ponto de táxi localizado na Rua de Casa Amarela para a Rua do Cemitério.
A secretaria enfatiza que agentes fiscalizarão o local diariamente, evitando que os ambulantes retornem ao local. Após essa etapa, haverá a retirada dos equipamentos fixos instalados na Rua Padre Lemos por agentes da Secon.
Depois de Água Fria, Afogados e Beberibe, essa é a quarta ação de reordenamento dos mercados públicos recifenses. Em 21 de janeiro, 150 ambulantes foram retirados da calçada da Avenida Beberibe, visando uma maior mobilidade na via. No dia 28 de janeiro, o entorno do mercado de Água Fria recebeu a ação através da transferência temporária de 210 ambulantes para quatro vias do bairro. Em 24 de fevereiro, 195 ambulantes foram retirados da Estrada dos Remédios, visando o reordenamento do entorno do Mercado de Afogados.
Será a quarta ação de reordenamento do comércio informal e dos passeios públicos no entorno dos mercados públicos do Recife.
Segundo a PCR, em parceria com a Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos (Emlurb), Secretaria de Saúde (Samu, Vigilância Sanitária), Secretaria de Segurança Urbana (Guarda Municipal), Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, a ação visa desobstruir calçadas e faixas de rolamento para os pedestres e o transporte público – 12 linhas de ônibus passam diariamente pela Padre Lemos.
A Gerência de Operações da Secretaria-Executiva de Controle Urbano (Secon) já notificou os ambulantes sobre a ação.
Além do reordenamento, a Companhia de Trânsito e Transportes Urbano (CTTU), fará a transferência do ponto de táxi localizado na Rua de Casa Amarela para a Rua do Cemitério.
A secretaria enfatiza que agentes fiscalizarão o local diariamente, evitando que os ambulantes retornem ao local. Após essa etapa, haverá a retirada dos equipamentos fixos instalados na Rua Padre Lemos por agentes da Secon.
Depois de Água Fria, Afogados e Beberibe, essa é a quarta ação de reordenamento dos mercados públicos recifenses. Em 21 de janeiro, 150 ambulantes foram retirados da calçada da Avenida Beberibe, visando uma maior mobilidade na via. No dia 28 de janeiro, o entorno do mercado de Água Fria recebeu a ação através da transferência temporária de 210 ambulantes para quatro vias do bairro. Em 24 de fevereiro, 195 ambulantes foram retirados da Estrada dos Remédios, visando o reordenamento do entorno do Mercado de Afogados.
Hora do Crescimento ser revertido à população
POSTADO ÀS 07:36 EM 06 DE ABRIL DE 2013
Por Carlos Santana, especial para o Blog de Jamildo
Impossível dissociar Ipojuca do grande momento vivido por Pernambuco. Em nossa cidade fica localizado o grande motor do desenvolvimento do Estado - o Porto de Suape - e toda a estrutura industrial que nos leva a crescer numa média maior que a do País, quando não em ritmo chinês. O município chegou aos seus 167 anos como o segundo maior PIB de Pernambuco e uma previsão de crescimento continuado, a despeito das incertezas que rondam a economia do País.
Ipojuca acolhe Suape esperançosa, com suas 100 empresas já funcionando e outras 50 em processo de implantação. Nada menos que 25 mil empregos diretos foram gerados por aquele complexo portuário, com perfil concentrador de grandes cargas, interligado a mais de 160 portos em todos os continentes, com polos industriais segmentados e programas de capacitação de mão de obra local, o que levou a creditada Revista The Economist a apontar o complexo como o de melhor infraestrutura portuária do Brasil.
E a pergunta que fica é óbvia: Por que a grande maioria dos mais de 80 mil habitantes de Ipojuca não colhe os frutos desse ciclo de desenvolvimento? Por que ainda há sérias deficiências na oferta de serviços básicos, como saúde, educação e políticas para a juventude, entre tantas outras carências?
Aproveito que no último dia 30 de março se passou mais um aniversário da nossa emancipação para ressaltar minha determinação em perseguir a prioridade maior desta minha administração: uma agenda político-administrativa que possibilite a reversão desses recursos em benefício da população. Ipojuca se ressente da total falta de planejamento progressivo, por parte do poder público municipal. Quero muito e preciso, como filho da terra, promover essa inclusão social. Necessário se faz, urgentemente, carimbar o passaporte dos que aqui vivem para uma melhor condição de vida.
Nosso povo acostumou-se a viver de sobressaltos: primeiro saiu bruscamente do corte da cana para a atividade turística, que requer uma preparação toda especial, a qual nunca teve. Daí, acompanhamos, aos trancos e barrancos, Ipojuca se consolidando como um dos destinos turísticos mais importantes do País, quase que ao mesmo tempo em que passou à era da industrialização com o boom de Suape. Tudo muito rápido e sem as devidas respostas do poder público municipal no sentido de inserir o ipojucano nesse ciclo. Cabe a mim, agora, neste quarto mandato como prefeito promover mudanças urgentes.
A gestão que iniciamos em janeiro, já disse por diversas vezes, tem uma enorme responsabilidade e um compromisso maior. A responsabilidade de criar um elo entre a Ipojuca que sai nos jornais por conta de sua pujança econômica com aquela que pouca gente de fora vê: a de Ipojuca real dos distritos, dos engenhos, das localidades de pouco acesso, do povo sofrido, da falta de emprego....... É preciso que o povo ipojucano tenha mais orgulho do município em que vive, fazendo parte ativamente do crescimento que o faz famoso. Nosso compromisso: trabalhar, incansavelmente, durante os próximos quatro anos para fazer isso acontecer. Nossa prioridade é investir naquele tripé em que se baseiam as necessidades básicas da população: educação, saúde e geração de oportunidades, principalmente para os jovens. Já iniciamos o planejamento para captação e direcionamento de recursos públicos para essas três áreas.
Temos objetivos ambiciosos, do tamanho da nossa importância para o desenvolvimento de Pernambuco. Entre eles, projetos para a nossa juventude. Sempre com o apoio do Governo do Estado, vamos trabalhar para que a política de inclusão da população mais carente seja contínua. Trata-se de um resgate, de uma espécie de dívida que eu, como filho da terra, tenho com a minha cidade. Alçado à condição de representante de todos os ipojucanos, terei o enorme prazer de realizar o que nunca foi feito: reverter para a população aquilo que é dela de direito .
Carlos Santana é prefeito de Ipojuca.
Impossível dissociar Ipojuca do grande momento vivido por Pernambuco. Em nossa cidade fica localizado o grande motor do desenvolvimento do Estado - o Porto de Suape - e toda a estrutura industrial que nos leva a crescer numa média maior que a do País, quando não em ritmo chinês. O município chegou aos seus 167 anos como o segundo maior PIB de Pernambuco e uma previsão de crescimento continuado, a despeito das incertezas que rondam a economia do País.
Ipojuca acolhe Suape esperançosa, com suas 100 empresas já funcionando e outras 50 em processo de implantação. Nada menos que 25 mil empregos diretos foram gerados por aquele complexo portuário, com perfil concentrador de grandes cargas, interligado a mais de 160 portos em todos os continentes, com polos industriais segmentados e programas de capacitação de mão de obra local, o que levou a creditada Revista The Economist a apontar o complexo como o de melhor infraestrutura portuária do Brasil.
E a pergunta que fica é óbvia: Por que a grande maioria dos mais de 80 mil habitantes de Ipojuca não colhe os frutos desse ciclo de desenvolvimento? Por que ainda há sérias deficiências na oferta de serviços básicos, como saúde, educação e políticas para a juventude, entre tantas outras carências?
Aproveito que no último dia 30 de março se passou mais um aniversário da nossa emancipação para ressaltar minha determinação em perseguir a prioridade maior desta minha administração: uma agenda político-administrativa que possibilite a reversão desses recursos em benefício da população. Ipojuca se ressente da total falta de planejamento progressivo, por parte do poder público municipal. Quero muito e preciso, como filho da terra, promover essa inclusão social. Necessário se faz, urgentemente, carimbar o passaporte dos que aqui vivem para uma melhor condição de vida.
Nosso povo acostumou-se a viver de sobressaltos: primeiro saiu bruscamente do corte da cana para a atividade turística, que requer uma preparação toda especial, a qual nunca teve. Daí, acompanhamos, aos trancos e barrancos, Ipojuca se consolidando como um dos destinos turísticos mais importantes do País, quase que ao mesmo tempo em que passou à era da industrialização com o boom de Suape. Tudo muito rápido e sem as devidas respostas do poder público municipal no sentido de inserir o ipojucano nesse ciclo. Cabe a mim, agora, neste quarto mandato como prefeito promover mudanças urgentes.
A gestão que iniciamos em janeiro, já disse por diversas vezes, tem uma enorme responsabilidade e um compromisso maior. A responsabilidade de criar um elo entre a Ipojuca que sai nos jornais por conta de sua pujança econômica com aquela que pouca gente de fora vê: a de Ipojuca real dos distritos, dos engenhos, das localidades de pouco acesso, do povo sofrido, da falta de emprego....... É preciso que o povo ipojucano tenha mais orgulho do município em que vive, fazendo parte ativamente do crescimento que o faz famoso. Nosso compromisso: trabalhar, incansavelmente, durante os próximos quatro anos para fazer isso acontecer. Nossa prioridade é investir naquele tripé em que se baseiam as necessidades básicas da população: educação, saúde e geração de oportunidades, principalmente para os jovens. Já iniciamos o planejamento para captação e direcionamento de recursos públicos para essas três áreas.
Temos objetivos ambiciosos, do tamanho da nossa importância para o desenvolvimento de Pernambuco. Entre eles, projetos para a nossa juventude. Sempre com o apoio do Governo do Estado, vamos trabalhar para que a política de inclusão da população mais carente seja contínua. Trata-se de um resgate, de uma espécie de dívida que eu, como filho da terra, tenho com a minha cidade. Alçado à condição de representante de todos os ipojucanos, terei o enorme prazer de realizar o que nunca foi feito: reverter para a população aquilo que é dela de direito .
Carlos Santana é prefeito de Ipojuca.
Depois de séculos, acaba feira do troca-troca em Joana Bezerra
POSTADO ÀS 07:00 EM 06 DE ABRIL DE 2013
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) em conjunto com a Prefeitura do Recife e o 16º Batalhão da Polícia Militar conseguiu acabar com uma feira de carros que ocorria nos finais de semana próximo ao viaduto Joana Bezerra, no bairro do Coque, no Recife.
A iniciativa do promotor de Justiça Criminal, Alfredo Pinheiro, foi tomada após um monitoramento realizado pelo Batalhão e constatar que no local eram cometidos diversos crimes, como tráfico de drogas e venda de objetos e carros roubados.
A primeira operação desmontando a feira ocorreu no dia 23 de março e desde então a prefeitura tem monitorado para que o local não volte a ser ocupado. Durante a operação, uma pessoa foi presa em flagrante por porte ilegal de armas. Além disso, também foram flagrados veículos adulterados.
“Além da ocupação ilegal do espaço público, várias pessoas estavam praticando ilícitos no lugar que é praticamente na área do Tribunal de Justiça”, justificou Pinheiro.
Outra constatação foi o fato de que diversas pessoas vinham do interior para negociar seus veículos e como as transações eram feitas com dinheiro em espécie, terminavam por ser assaltadas.
“Ali era uma terra sem lei”, disse.
Apesar de a feira acontecer ilegalmente, muitas pessoas estavam lá de forma legal, inclusive algumas lojas de veículos.
“Orientamos os vendedores de carros que procurassem outro local para as vendas, assim como os moradores do Coque, que aproveitavam o grande fluxo de pessoas para trabalhar como ambulantes”, explicou o promotor de Justiça que chegou a ser reunir com líderes comunitários para informar sobre as medidas tomadas.
Além de por fim à prática de vários crimes, a liberação do espaço público irá permitir as operações do novo terminal de ônibus e a recuperação das áreas que foram destruídas para a disposição dos veículos durante as feiras.
A iniciativa do promotor de Justiça Criminal, Alfredo Pinheiro, foi tomada após um monitoramento realizado pelo Batalhão e constatar que no local eram cometidos diversos crimes, como tráfico de drogas e venda de objetos e carros roubados.
A primeira operação desmontando a feira ocorreu no dia 23 de março e desde então a prefeitura tem monitorado para que o local não volte a ser ocupado. Durante a operação, uma pessoa foi presa em flagrante por porte ilegal de armas. Além disso, também foram flagrados veículos adulterados.
“Além da ocupação ilegal do espaço público, várias pessoas estavam praticando ilícitos no lugar que é praticamente na área do Tribunal de Justiça”, justificou Pinheiro.
Outra constatação foi o fato de que diversas pessoas vinham do interior para negociar seus veículos e como as transações eram feitas com dinheiro em espécie, terminavam por ser assaltadas.
“Ali era uma terra sem lei”, disse.
Apesar de a feira acontecer ilegalmente, muitas pessoas estavam lá de forma legal, inclusive algumas lojas de veículos.
“Orientamos os vendedores de carros que procurassem outro local para as vendas, assim como os moradores do Coque, que aproveitavam o grande fluxo de pessoas para trabalhar como ambulantes”, explicou o promotor de Justiça que chegou a ser reunir com líderes comunitários para informar sobre as medidas tomadas.
Além de por fim à prática de vários crimes, a liberação do espaço público irá permitir as operações do novo terminal de ônibus e a recuperação das áreas que foram destruídas para a disposição dos veículos durante as feiras.
Postado por Jamildo Melo
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